Prólogo

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{ Três atos para a Morte }

{ Prólogo }

Um grito, um suspiro e uma despedida, esses são os três atos para uma morte, os ares do porão eram silenciosos e perturbadores, reinavam imensamente sobre a escuridão, meu coração estava em disparada, frenético e calunioso, parecia não acreditar, que minutos atrás uma vida se deixou-se escapar. O sangue corria do corpo sem vida perfurado, seu aroma metálico invadia loucamente minhas narinas adentrando meus pulmões de imediato, sorria alegremente vendo o cadáver sobre meus olhos, sem vida, sem brilho e sem alma, desvie-se meus olhos de minha obra de arte e assim fitei-lhe Meliodas, que se encontrava em estado de choque e medo

--Agora todas estão fora de nosso caminho amor_ Caminho em direção ao mesmo, o loiro tentava, tentava e tentava mas não conseguia escapar das grossas cordas que o cercavam fortemente, me agacho fitando suas órbitas verdes e hipnotizantes

--Ninguém nos atrapalhará amor, teremos um final feliz igual aos contos de fadas que sempre imaginei comigo e você.

{.......}

Os sons dos sinos dançavam até meus ouvidos, eram notas musicais perfeitas de se ouvir, das altas copas de cerejeiras, suas folhas rosadas caiam suavemente seguindo-se o destino do vento e da física. Era um dia qualquer, como todos os outros de minha semana, os alunos seguiam para as portas da escola adentrando-se de forma fútil, cada vez mais alunos entravam, se dirigiam de imediato aos seus armários, cinzas, bregas e enferrujados. Como sempre, abri a porta de meu armário cinza pegando meus cadernos e livros para a aula, fechando-a pude ouvir o sons desagradáveis das vozes zombosas de Zaneli, Jenna, Meracylla e Deriere, essas eram as famosas patricinhas dos filmes cliches de romance, onde sempre mechiam com a protagonista apaixonada pelo garoto popular, Zanelli era a líder do grupo, as mesmas fofocavam como todos os dias que se encontravam pela manhã, nos cantos de seus armários ou no pátio central das cerejeiras. Felizmente as mesmas nunca se meteram comigo ou vice-versa, dirigi-me até as escadarias que davam ao segundo andar da escola, mas como sempre dei uma passadinha rápida pelas portas que davam ao pátio central do colégio, e com o olhar passeando por aqueles ares, pude ver pela primeira vez do dia, Meliodas Demon, seus pontiagudos cabelos loiros eram encantadores, suas íris esmeraldas eram profundas e ipnotizantes, vestia como de se esperar o uniforme escolar, vindo de blusa aberta, preta com detalhes brancos, uma camiseta branco por baixo, calças cinzas escuras e calçados pretos combinando com sua blusa entre aberta. O analisava completo, não poderia e não negava que aquele loiro me fazia o secar de mil e uma formas, distintas por mim, mas, esses simples segundos de passagem de olhares, foram-se um motivo maior de me esbarrar em alguém

--D-Desculpe-Me_ Digo assustada com o impacto dentre nois dois. Meus livros e cadernos como de se esperar em filmes cliches, caíram, como pedras jogadas ao solo.

--Não foi nada_ Sua voz era calma, seu olhar fitava-me de modo estranho e enigmático, esse era Mael, líder do clube de artes marciais

Me agacho pegando, rapidamente minhas coisas caídas sobre o solo escolar, me surpreendi quando o platinado de orbes Mel ajudou-me de forma simpática. Mael poderia ser um homem atraente, simpático e com um busto formal, tudo o que um garota monótona dessa escola sonharia em ter como namorado ou amante, mas ele não era do meu tipo, apesar que sempre percebi que nunca tirava seu olhar quando aparecia a sua frente em algum lugar dessa escola, pengando tudo, me levanto, o mesmo me dá alguns livros para mim, pego de suas mãos, recebendo um olhar calmo e alegre de si

--Obrigada_ Agradeci, saindo de sua visão dourada, passando ao seu lado, sem encarar seus olhos

Marchando para a escadaria, ouço de longe, vozes de Mael e companhia que diziam algo talvez, curioso

Três atos para a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora