Dizem que as experiências na vida e as decepções nos ajudam a crescer e a mudar, que as cicatrizes que adquirimos servem como lembranças de que fomos fortes e vencemos apesar de tudo, mas.........e quando o efeito se torna justamente o contrário e...
quando chegamos ela foi pra casa e eu também fui tomar um banho e me trocar pra almoçar, durante o almoço ela passou um bilhete por baixo da mesa e colocou na minha perna, disfarcei e coloquei no bolso, sai e fiquei um pouco conversando do Ricardo e combinando de ir jogar a noite com alguns colegas, fui em casa pra descansar um pouco e lembrei do bilhete e quando li era Isis me chamando pra dar uma volta de trem
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sorri e mandei uma mensagem de que estava esperando ela no portão principal, avisei a meu pai que iriamos dar uma volta de trem e que não chegaria tarde, fomos a uma estação e pegamos um trem, esse era diferente, um modelo antigo onde as cabines eram individuais, muito bacana e a vista também era muito bonita
isis: acho legal esse tipo de trem
Yuri: um programa simples pra seu estilo não acha?
Isis: acho sim, mas eu queria que soubesse que as coisas simples também pode ser legal pra mim, se for com você
Yuri: (sorri) eu te amo
Isis: também te amo, me perdoa?
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Yuri: sempre (sussurrando)
a paisagem deixou de ser interessante e estar apenas nós dois ali com total privacidade talvez não fosse uma boa ideia no momento
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os beijos foram ficando mais demorados e intensos e o abraço a cada vez mais apertado, meu coração batia a mil por hora e nossa respiração cada vez mais acelerada
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nem me dei conta de que já tinha arrancado a jaqueta e jogado no chão da cabine, carreguei ela no colo e me sentei com ela na poltrona, meu pai tinha toda razão, nessa hora não se consegue pensar muito, principalmente quando as coisas começam a esquentar além da conta, quando o trem deu o aviso que estava chegando na primeira parada eu respirei fundo e em levantei colocando ela de pé
Isis: o que foi, não é nossa parada
Yuri: eu sei (respira ofegante) mas é que....acho melhor irmos um pouco la pra fora, preciso tomar um ar, vamos?
Isis: (sorrir) vamos sim
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ela sorriu sem entender nada e ficamos fora da cabine em um compartimento compartilhado com outras pessoas que tiravam fotos da paisagem, não voltamos mais pra cabine até chegar na nossa parada, depois que deixei ela na porta de casa me despedi e fui direto pra casa como meu pai disse, entrei no meu quarto e me sentei imaginando no que teria acontecido se o sinal do ponto não tivesse tocado
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meu pai ia me matar, sem falar nos pais dela que confiam tanto em mim e ainda tinha o Ricardo, com certeza depois eu ia me arrepender e ela também, melhor seguir o concelho de meu pai e ter mais cuidado, não quero apressar as coisas nem estragar tudo por causa de um impulso, nem que pense que quero forçar a barra,
