Only the Moon Knows - G!P

Capítulo VII

Camila POV

- Olá nova casa! - Lauren falou animada e eu não pude evitar sorrir.

- Vamos! Precisamos correr! Já são 19:57! Temos exatos 3 minutos para não passarmos a noite ao relento. - Falei abrindo a porta do carro e correndo para dentro da grande construção em nossa frente.

- Ei! Espere por mim! - Lauren gritou engatada na porta do carro e comecei a rir.

- Depois eu que sou a atrapalhada - Falei rindo

- Pronto! Vamos- Falou revirando os olhos e entramos no Brooke's Shelter.

Sinuhe POV

- Vá se foder! Se minha filha fugiu! Foi por culpa da porra da sua aberração! E eu vou caça-las até encontrar! E pode apostar que eu vou encontra-las.

- Camila não é uma aberração! Você é a verdadeira aberração aqui! Terminou? Não? Ótimo! Agora saia de minha casa... Você está assustando minha filha de oito anos e difamando minha filha mais velha. - digo furiosa empurrando-a para fora da minha casa e fechando a porta em sua cara.

Era só oque me faltava, depois de anos a Clara querendo insultar minha filha.

Apesar de tudo não estou furiosa com a Camila como a Clara está, sei que ela deve ter fugido por causa da Clara. Sinto pena da Lauren, ela é uma ótima jovem e sempre fez minha Kaki feliz.

Por isso elas devem ter fugido. Me lembro bem de quando a Clara expulsou o Chris só porque ele era gay.

Fico pensando sobre isso quando Sofia interrompi meus pensamentos.

- Mamãe, a Kaki vai voltar?- Sofia me pergunta triste.

Pego na mãozinha dela e a levo pro sofá e lá sentamos.

- Claro que vai meu amor, ela não disse que voltaria ?- digo

Será mesmo que ela vai voltar ?

Ela assenti.

- Então, o melhor que temos que fazer é esperar, a Camila sempre soube se cuidar.- digo dando um beijo em sua cabeça e abraçando.

- Vamos comer ?.- digo me soltando de seu abraço

- Vamooos!!.- responde animada e correndo até a cozinha.

Ela realmente é uma Cabello.

Lauren POV

Assim que entramos no Brooke's Shelter uma garota com cabelos loiros e um pouco mais baixa que nós esboçou um sorriso animado e veio nos recepcionar.

Ela nos inscreveu no programa do abrigo e em menos de 15 minutos já conhecíamos toda sua vida. Camila lhe contava animadamente a nossa vida e eu apenas as encarava com um sorrisinho alegre no rosto.

A garota se chamava Allyson Brooke, mas nos deu liberdade de a chamarmos apenas de Ally, e era filha do proprietário do abrigo. Trabalhava para o pai para ganhar algum trocado e finalmente comprar um carro.

Quando terminamos nossa inscrição, Ally nos mostrou todos os cômodos do abrigo, fazendo nos sentir em casa, enquanto continuava conversando animadamente conosco.

Ela era uma boa pessoa. Eu gosto dela!

O abrigo era grande, possuía um grande refeitório, uma sala de estar com alguns sofás e estandes cheias de livros, sem considerar as dezenas de quartos que a instituição tinha.

Os quartos funcionavam no esquema universitário. Você precisava dividi-lo com alguém. O que não foi nenhum problema para nós, já que éramos um casal, algo que não passou despercebido por Ally, que nos deu um sorrisinho cúmplice e nos disse que fazíamos um belo casal.