II

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Um sorriso verdadeiro é tão bonito quanto um campo de flores na primavera

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Um sorriso verdadeiro é tão bonito quanto um campo de flores na primavera. Dizem que os olhos são as janelas para a alma, já um sorriso verdadeiro é contagiante.

Chris saiu da floricultura com um desses sorrisos contagiantes, Liv o fez sorrir verdadeiramente, ela havia o contagiado e ele não conseguia esconder o quão feliz estava por isso. Agradecia mentalmente por ter parado naquela floricultura antes de seguir rumo ao aeroporto.

Já no carro, Chris colocou o buquê de flores no banco do passageiro e pegou o papel dobrado que estava no bolso da sua calça. A caligrafia da garota era cursiva e pequena, por mais que só estivesse escrito alguns números e letras que formavam seu nome.

Olivia Garcia. Repetia o nome da morena em sua mente, como se guardasse a imagem da mulher junto. Com o celular em mãos tratou de salvar o número, mas ainda manteve o papel por perto, o guardando na carteira dessa vez.

Assim que deu partida no carro, sua mente foi tomada por pequenos flashes de Olivia distraída enquanto regava as plantas. Completamente natural; sem maquiagem, sem roupas extravagantes e com os cabelos levemente desgrenhados por conta da trança que estava se desmanchando aos poucos. Ele estava atraído por ela, e não negaria isso.

No aeroporto sua mãe o aguardava ansiosa na sala de espera, ela não via o filho há alguns meses por conta da agenda lotada do homem, que para ela sempre seria seu menininho. Lisa percebeu pelo telefone que o filho estava empolgado, mas não tinha certeza se era apenas com a sua chegada, sentia que podia ser com algo há mais também.

Quando Lisa viu seu filho de longe segurando um buquê com girassóis e rosas amarelas, deu o sorriso mais verdadeiro que ela conseguia. Tinha orgulho do homem que seu filho se tornará, orgulho da dedicação com o trabalho, e principalmente orgulho pelo filho ter mantido a gentileza e a bondade que havia quando era criança.

Lisa se levantou do banco e foi ao encontro do filho, que assim como a mãe, sorria como se não houvesse amanhã. Já próxima o suficiente do homem que criou, o abraçou forte com o filho retribuindo, tentando não amassar as flores. Chris se afastou depois de alguns minutos e depositou um beijo na testa de sua mãe.

— Um presente. — disse entregando o buquê para a mulher na sua frente.

— Obrigada querido. — Lisa pegou o buquê e o cheiro, abrindo outro sorriso. — Não precisava, mas eu adorei as flores.

— Eu tive uma ajuda com elas. — Chris sorriu ao se lembrar de Olivia. — Vamos?

Lisa assentiu com o balançar de cabeça e Chris pegou o carrinho com as malas da mãe. Juntos caminharam em direção à saída do aeroporto, algumas pessoas pegavam o celular discretamente e tiravam fotos do astro empurrando o carrinho enquanto conversava com sua mãe. Chris sabia que em algum lugar daquele aeroporto teria paparazzis escondidos esperando para tirar fotos dele, e sua teoria foi confirmada quando eles chegaram no carro.

𝖥𝗅𝗈𝗐𝖾𝗋 𝖦𝗂𝗋𝗅' 𝖢. 𝖤𝗏𝖺𝗇𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora