Capítulo XIX

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Christina

No dia do piquenique estávamos todos felizes nem mesmo passou pela nossa cabeça das coisas que aconteceram e Principalmente nem mesmo imaginamos o que poderia acontecer com a gente.

Quando Tristan chegou pude ver a felicidade nos olhos da Bea, eles se amam e são tão lindos juntos.

Erick estava abraçado comigo e logo depois dos gritos e "hmm" soltados pela galera ele chegou ao meu ouvido e disse:

-Quer dormir lá em casa?!

-Não posso minha mãe tá na cidade.

-Então, sai pra jantar comigo...

Olhei para aqueles olhos negros e os lábios rosa que ele tinha, sua pele estava avermelhada, pois fazia muito calor.

Nota mental

Amar dias de verão e muito sol, pois o tom albino da pele de Erick se contrasta ao meu.

-Adoraria.- Digo e ele vem me dar um beijo, mas minha mãe me chama...

-Tina.- Só as pessoas da minha família me chamam assim...

Me levantei e fui falar com ela.

-Tristan me contou tudo.- Ela dispara assim que nos afastamos.

-Mãe, eu...- Digo, mas ela me interrompe.

-Tina, como puderam?! E se aquele assassino estivesse lá na biblioteca ainda?!

-Mãe, aí seriam quatro contra um. -Digo porque é a coisa mais óbvia do mundo.

-É, seria quatro contra um assassino com uma faca que matou um rapaz.- Diz ela.- Poderiam ter me chamado, muitos clientes fazem isso.

Minha mãe é advogada de porta de cadeia, ou seja, ela sabe lidar com cenas de crimes e Principalmente livrar as pessoas de qualquer situação. Óbvio que eu não sei se ela já fez alguém mentir para um tribunal, mas com clientes que ela tem, certeza que saberia lidar com a gente.

-A gente tava nervosa, tínhamos acabado de falar com Ronald e ele tava lá na biblioteca, foi tudo muito rápido, queríamos proteger Tristan. -Explico a ela.

-O Tristan não tinha feito nada, Ele não ia responder por assassinato, só por agressão, mas pra isso eu conseguia uma fiança pra ele.- Diz ela se aproximando do carro.

-Tá, mas a gente não sabia disso.- Digo olhando para os lados, menos para a cara dela. Abaixo a cabeça e digo...-Vai nos ajudar?!

-Claro que vou né Tina. -Diz ela abrindo a porta do carro. Levanto a cabeça e dou um sorriso, minha mãe é demais.- Mas vou contar pra mãe da Angely. Preciso da ajuda da mãe dela e principalmente do resultado da necropsia.- Ela entra no carro e abaixa o vidro.

-Ah mãe.- Digo me aproximando.- Meio que as nossas digitais estão no corpo do Robert. -Digo de olhos fechados, pois sei que isso vai interferir muito na investigação.

-É o que?! - Diz a minha mãe colocando os óculos escuros na ponta do nariz.- Tina, Por que não falou isso antes?!

-Você não perguntou.-Digo em um tom óbvio, eu em.

Ela revira os olhos, ajeita o óculos e da partida no carro.

Volto para o pessoal e me sento ao lado de Dakota e Angely.

- Precisamos conversar...-Digo.

Dakota da um sinal para Yago se mandar e Bea chega mais perto, Tristan está com ela, mas que se dane ele já sabe.

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