Tailany Sabarreto

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🔘1- O que o(a) levou a querer escrever, a se tornar um escritor:

R: Eu já criava umas histórias na cabeça, mas não escrevia. Sempre li muito, então, um amigo meu na época, me sugeriu escrever. Eu cheguei a pensar que não era para mim. Até hesitei muito antes de realmente sentar e escrever. Foi quando eu ganhei um computador usado. Demorou meses para chegar, porque estava em outro estado, mas foi só chegar e eu saí elaborando tudo.

🔘 2- Até onde você quer ir com a escrita, onde você quer levar suas histórias?

R: Eu nunca me questionei a respeito. Não comecei com o intuito de publicar ou mostrar a alguém o que eu tinha criado. Hoje em dia, eu ainda não penso em um limite. Tipo, quando eu atingir uma certa quantidade de exemplares vendidos, ou de histórias publicadas. Eu só escrevo agora, vivo o agora e quero que as pessoas se identifiquem com minhas personagens ou as usem como exemplo. Eu só quero ir.

🔘3- Em quem você se inspirou para formar seu modo de escrita?

R: Eu não tenho um autor de inspiração hoje em dia. Quando eu comecei, em 2008, era a Stephanie Meyer, autora da Saga Crepúsculo, porque eu ainda não tinha lido um Best Seller. O que eu tinha lido eram coisas a respeito da história do meu estado e material didático. Depois da saga, eu fui em busca de conteúdo para poder aprimorar a minha escrita e hoje em dia, é tudo pessoal. Está da forma que eu sempre quis, mas não sabia que queria.

🔘4 - O quanto de você é entregue aos personagens? Alguns deles carregam características suas, ou de pessoas do seu convívio?

R: Cem por cento. Se houvesse porcentagem acima desse valor, corresponderia ao meu envolvimento. Eu gosto de criar mulheres com personalidades tão fortes quanto as minhas. Eu sempre fui o tipo de pessoa que todo mundo ao meu redor sabe que eu estou ali. Eu marco presença. A minha entrega é total. Eu gosto de ler pessoas comentando que adoram o jeito de tal personagem porque ela não em papa na língua. Ou porque ela enfrenta o que tiver que enfrentar para provar que está certa, que tem razão. Minhas personagens são feministas, donas de si, empoderadas, que querem ter voz e dar voz à mulher. Os homens são apenas coadjuvantes, que estão ali para dar o apoio e suporte, mas que podem se dispensáveis, porque eu quero que a mulher tenha a voz, o foco, atenção. Eu sou do tipo que coloco um pouco de mim em cada uma e se juntar, dão outra de mim. Eu não consigo não fazer isso. Não me colocar nelas. Digo que são uma extensão de mim, de quem eu sou. Eu evito colocar de pessoas ao meu redor. Eu lido melhor comigo mesma.

🔘5 -Em que a escrita mudou sua vida? Se mudou, claro.

R: Trouxe pessoas incríveis para a minha vida. Pessoas que eu jamais imaginei que conheceria. Que estão sempre me dando apoio no projeto que eu me atrever a me lançar e isso é sensacional. Fez-me enxergar as coisas de outra perspectiva. Hoje em dia, eu não me vejo sem escrever. Seja lá o que for. Eu estou escrevendo.

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⏰ Última atualização: Dec 15, 2018 ⏰

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