Ultimo dia de Suicidas

Ashley

Enquanto lagrimas caiem pelo meu rosto, eu encho a banheira de agua, coloco uma coluna ligada por Bluetooth e minhas musicas deprimente a dar aos berros.

Quando a banheira já esta cheia, entro nela (estou usando uma camisola de alças branca e umas calças de ganga, além da roupa interior bege) e me deito la, pego na lamina bem afiada e faço um corte na vertical do meu braço esquerdo enquanto está a musica Cry da Rihanna a tocar de fundo aos berros, para fazer com que ninguém escotas se meu sofrimento, porque cortei na vertical?, fácil porque assim mesmo que tentem me salvar não vão conseguir porque um corte na vertical pelo braço todo é demasiado grande.

E foi assim que eu, Ashley, me suicidei, ao som da musica Cry da Rihanna, na casa de banho da minha casa ás 21h da noite do dia 31 de agosto de 2014, me encontraram morta as 22h quando meus pais foram á casa de banho reclamar que eu estava á demasiado tempo no banho com musica muito alto e já se fazia tarde, depois meu pai abre a porta e corre para a banheira abraçar o meu corpo morto, e minha mãe simplesmente cai no chão de joelhos chorando e se perguntando o porquê.

Mas eu não me arrependo disso porque eu queria um abraço do meu pai, mas quando ainda estava viva, queria ver a preocupação deles quando ainda andava por aí a vaguear sem alma sem esperanças.

Também foi nesse momento que repararam que estava cheia de cortes pelo corpo e de cicatrizes, pena repararam tarde demais, podiam ter se perguntado se eu estava bem quando eu que amava a praia deixei de querer ir e passei a odiar, podiam ter perguntado se estava bem quando lhe disse que queria desistir de basquete (sabendo eles que antes meu sonho era ser uma jogadora de basquete profissional) ou podiam perguntar se estava tudo bem quando parei de sair de casa com amigos ou sair á noite quando antes ia todos os fins de semana sair.

Não se preocuparam nem viram meus sinais agora é tarde demais, e também aposto eu muitos dos culpados pelo facto de eu me ter suicidado vão estar lá a deitar lagrimas de crocodilo a dizer que eu era fantástica e incrível, mas quando só me insultavam ou me assediavam ou me viam ser assediada e ainda se riam.

Aqui está é pequena a minha historia de como me suicidei, vocês também não precisam de saber os meus motivos o que vos disse já e suficiente não vos quero entediar mais.