Capítulo 4

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Estava assistindo alguns vídeos no YouTube, até que aparece um anúncio sobre um site que estava viralizando, pulei o anúncio e continuei assistindo o vídeo.

Depois que assisti o vídeo, eu desci as escadas e minha mãe estava completando algo pelo seu celular

- Mãe, o que você estava fazendo? Perguntei

- Na-nada minha filha, vá descansar, a mamãe está resolvendo assuntos de trabalho - disse ela, desligando o celular.

Voltei para o meu quarto e resolvi ir até o quarto de Fernando.

- Boa noite! Fê

- O que houve, Livia? - Ele perguntou enquanto arqueava sua sobrancelha.

- Estou procurando a Thays, você viu?

- Ela saiu com algumas amigas da faculdade, daqui a pouco ela chega. Mas o que quer com ela?

- Quero ter uma terapia com ela, já que ela é psicóloga.

- Nem pense nisso, não quero que a aborreça com esses seus assuntos infantis, e agora se puder dai-me licença, preciso aprender esses artigos até amanhã.

- Tá bem!

Sai e fui lá para baixo novamente. Minha mãe não estava mais na sala, então decidi assistir algo, procurei várias e várias séries e vários filmes, até que resolvi assistir um daqueles filmes clássicos que todas falavam e só pelo conteúdo eu achei que pudesse ser "brega". "A culpa é das estrelas".

Assisti, confesso que chorei muito e fiquei com muita vontade de ter um August na minha vida e ter o nosso "sempre" e o nosso "ok".

Depois de chorar e rir litros, sai para a varanda e o Jorge estava lá fora, sentado em um balanço, não me julguem mas tudo que vejo agora me lembra o filme ACEDE . Ele ficou olhando muito para mim, eu fui em direção a piscina e coloquei os meus dois pés na piscina e fiquei olhando as estrelas e pensando o motivo que seria da culpa ser delas, e dei um sorriso bobo, olhei do lado e Jorge ainda continuava me olhando, provavelmente ele queria que eu fosse lá falar com ele e da as boas vindas, mas eu me recusei e continuei olhando o céu. Quando eu estava quase entrando, ouvi passos em minha direção, assim que olhei vi o Jorge vindo em minha direção.

- Posso? Perguntou ele, apontando em direção ao meu lado.

Fiz um gesto que sim com a cabeça.

- Bom, eu estava esperando que você fosse lá falar comigo e sentar no outro balanço mas percebi que você não para de olhar para as estrelas e nem olha para mim, não sei se é o ângulo mas de onde estou não há nada de mais com elas, então decidi olhar junto com você daqui. - Ele falou enquanto tirava os sapatos.

- Faz mal - respondi - nunca devemos tirar algo quente e ir logo colocando no gelado, dá choque térmico. Mas em relação às estrelas eu só queria compreender o motivo da culpa ser delas.

- A culpa de que? Do choque térmico?

- Não, a culpa de nada dar certo serem delas.

- Talvez porque a culpa não seja delas e sim de quem vê nelas esse motivo. Ele falou enquanto tirava a blusa.

- Não sou eu que acho isso! Talvez elas nem sabem que eu existo e que tenho admiração por elas.

- É claro que não sabem, elas são estrelas, estrelas não são pesoas, elas não pensam, não tem sentimento e muito menos agem para fazer algo errado.

- Talvez, mas já parou para pensar que elas podem ser a gente em outra dimensão?

- Isso não, mas que elas podem ser alguém que amamos sim.

O melhor amigo da minha irmã Onde histórias criam vida. Descubra agora