D.A.N.G.E.R: O AMOR NÃO MACHUCA

Capítulo: 1

Essa é a história de como eu morri....
Sim isso mesmo, mas calma, não feche esta história assim, me deixe te contar algumas coisas por favor...
Me chamo Mariana, estava no auge dos 20 anos, me casei cedo estávamos em um relacionamento sério e muito felizes. Meu noivo me disse que não deveríamos ficar enrolando muito para nos casar, dizia até que tinha medo de me perder. Nos conhecíamos a mais ou menos 7 meses e tudo era como nos meus sonhos, Matheus meu noivo, me tratava como sua princesa.

Estávamos de casamento marcado e eu já morava com ele, meus pais não aprovavam o nosso relacionamento, Matheus achava que na verdade meus pais queriam que me casasse com outra pessoa, ele demonstrava estar totalmente chateado diante daquela situação, esperávamos ansiosamente para o casamento que seria apenas no civil, pois deveríamos poupar o dinheiro que nos restava, desde muito pequena, planejei meu casamento dos sonhos, seria em uma praia bonita, cheia de flores, com muitos convidados e com um belíssimo vestido champagne, por mais que eu quisesse muito um casamento com direito a tudo, eu concordei com ele até porque era homem da minha vida e não importaria a maneiro do casório apenas que estivesse ao seu lado e no fim, tive uma cerimônia vazia em uma sala fria, sem nada do que sonhei, e ainda por cima, meu único presente de casamento foi a falta de entusiasmo da juíza de paz.

Na véspera do nosso casamento, minhas amigas me ligaram e me perguntaram se poderiam dar um presente a mais, eu disse que não precisaria e agradeci, mas elas insistiram e me disseram que ficariam muito chateadas se eu não aceitasse, então me dei por vencida e aceitei sem muita vontade.
Lilian Minha amiga desde o primário, me disse que faria uma despedida de solteira, logo disse para ela que eu não queria que me levassem ao *The Last Piece, uma boate que era muito frequentada por mulheres, principalmente por noivas e suas madrinhas. Apesar dos meus pedidos elas não os acataram, não estava com muito pique, sentia que algo não daria certo, deveria estar escutado meu noivo sempre dizia que não deveria andar com esse tipo de gente elas não eram minhas amigas verdadeiras.

Sempre gostei de uma noitada, mas depois do casamento devemos fazer alguns sacrifícios, e meu marido preferia que eu não fosse à festas em que ele não estivesse por perto...

Na boate, enquanto eu dançava distraída, não tinha percebido o que as minhas amigas faziam. Basicamente, elas contrataram um garoto de programa, e bolaram um esquema onde eu ficaria presa em um lugar com o dito cujo.

São poucas as coisas que me lembro desse dia, sei que estava um pouco alcoolizada e que em pouco tempo estava nos braços do rapaz, me arrependo do que fiz, Matheus deixou claro seu arrependimento com a minha atitude, sinto até agora as dores do arrependimento pelo meu corpo.

Lilian me disse dias depois da festa que Matheus apareceu repentinamente lá e que rapidamente ele foi em direção ao banheiro, ela estava assustada, disse que ele apertava com muita força o meu braço, ele gritava comigo e ao mesmo tempo chorava.

Em casa, lembro que ele dizia que eu tinha traído ele, que ele viu com os próprios olhos eu nua sobre o corpo do homem que nem me lembro o rosto. E foi assim, que ele deu o primeiro murro que levei na minha vida, no momento que eu ia gritar, ele tampou minha boca para que o som morresse.

 Com muita raiva, ele me atirou na cama e tentou desferir mais golpes, mas me protegi com o travesseiro, rapidamente ele levantou da cama e bateu a porta do quarto e o trancou.

Dormi sobre as minha lágrimas, não sei como, mas caí em um sono profundo. Acordei com um carinho no rosto e com o cheirinho de café. Matheus, estava me esperando acordar com um café da manhã bem elaborado, os olhos dele estavam cheios da água e com uma rosa ele me pediu perdão, e eu aceitei, afinal ele era meu marido e me amava assim como eu o amava.

*Local fictício