Maria, doce Maria. Uma garota cujo a alma é de uma escritora, não reconhecida, talvez nem por ela mesma. Necessita de alguém para dizer o quão boa é, o quão deveria ser amada, e o que nada consegue, diante de situações exceto a dor que insiste permancer todos os dias.
E que dor seria essa? Seria de alguém que teve problemas e não conseguiu se salvar ou de alguém que tentou constantemente não ir ao toque do mal?
...
É um sábado qualquer na cidade dos Encantos, Maria se prepara para maratonar uma nova série, sobre Bruxas, foi caminhando até as escadas, desceu num instante e deu de cara sua mãe:
-menina, vai com calma. Falou a senhora sorrindo.
-Desculpa, mãe... Estava distraída.
A senhora hesitou um pouco por alguns segundos, e perguntou:
- Está tudo bem, filha?
Maria sorriu fraco e apenas respondeu balançando a cabeça.
Naquela manhã estava fazendo um calor terrível, Maria torceu para que a chuva caísse, estava ansiosa para tomar um banho nela e se sentir viva, a ponto de seus medos, inseguranças, e problemas, saírem um pouco.
Se passou algumas horas, e assim veio, a forte tempestade, que a fez sair de casa aos pulos. Permitiu-se sorrir ao sentir cada gota escorrer no seu corpo, em um momento torceu para não parar, pois fazia um certo tempo em que não se sentia assim, viva.-algumas coisas por mais pequenas que sejam, nos tocam de forma mais bela, quando paramos para enxergar a simples beleza que nos inspira.
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forgive me, i'm dead.
Teen FictionEssa não é uma história como as outras, onde o mundo necessita de alguém que seja bom, Maria bem sabe disso, filha de uma senhora cujo a alma é bondosa. Maria herdou dela a forma boa, mas será tão boa assim? afinal, todos nós temos segredos obscuros.