(In) Discreto.

Aê rapaziada, brotei! Se você está aqui, parabéns você deu continuidade a nossa campanha.
Se não sabe de que campanha estou falando... Novos parabéns.
Mas, vou parar de enrolar quem quer que esteja lendo isso aqui e partiu segundo capítulo.
Relevem os erros e boa leitura!
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"Apenas um momento ou um sorriso discreto
São capazes de mudar a vida de alguém
A minha mudou assim que te vi."

Após ter tomado meu café, estava indisposto para fazer qualquer coisa. Se um meteoro caísse na Terra agora, com toda certeza, eu ficaria deitado no sofá esperando a minha morte.

Acreditem, minha preguiça era tanta que quase não levantei da cadeira.

Já em meu quarto, peguei meu celular e passei a ouvir música. Fui interrompido quando algum desocupado me ligou em pleno feriado.

"— Alô? — falei preguiçosamente enquanto me esticava.

— Como assim "alô"? Cadê o "amor da minha vida, bom dia!"

— O que você quer, Tae? — Kim TaeHyung era um amigo de longa data que cursava faculdade comigo. Ele também era amigo de Park Jimin, o que facilitava bastante as coisas para mim quando eu desejava coletar informações sobre ele.

— Queria te convidar para o happy hour que eu e os meninos iremos fazer.

— Happy hour? Tae... Hoje é feriado. Eu quero dormir, não sair pra beber.

— É por causa do aniversário de um mês de namoro do Hobi, Yoonie e eu!

— Esse tipo de coisa não devia ser só entre o casal? — ele resmungou algo sobre minha falta de boa vontade que eu nem sequer prestei atenção. — Nem pensar! — declarei.

— Tudo bem... Só quero que saiba que o Jimin vai, mas como você não tá afim...

— Que horas vai ser?"

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O "happy hour" dos meninos seria às 19:30 e Tae insistiu para que eu caprichasse no visual, porque segundo ele, Jimin tinha acabado de terminar com o namorado e se eu estivesse bonito poderia ter uma chance com ele.

Eu resolvi não depositar muitas esperanças, se eu bem o conhecia logo estaria se atracando com o ex de novo.

Aquele sem dúvidas era o relacionamento mais duradouro em que o Park já esteve.

Por esse e por vários outros motivos, eu sempre me limitei a observá-lo pela preciosa janela de meu quarto. Não adiantaria me iludir e mesmo que Jimin não estivesse com o tal ex, nunca me atreveria a chegar menos de cinco metros dele.

Como já disse, acredito eu que não conseguiria ter uma conversa civilizada com o Park sem gritar como um esquizofrênico umas duas ou cinco vezes.

Mas isso são coisas da vida!

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A maldita hora do happy hour parecia se aproximar na velocidade da luz e quando olhei em meu celular, já eram 19:10. Eu não queria parecer um maluco chegando antes de todos no bendito pub, então resolvi sentar-me na cama e esperar.