Rapto

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Já passou uma semana desde que fui estrupada. Nessa semana não o vi e espero que continue assim, fiz o teste de gravidez da farmácia e depois também fiz um de sangue no hospital para confirmar e felizmente na o estou grávida daquele crápula. A minha mãe notou que eu estou diferente, mas cada vez que ela perguta eu mudo de assunto w digo que deve ser impressão dela. Hoje ela não vem dormir em casa porque vai trabalhar a noite toda. Fiquei na escola até às  17h30, quando cheguei a casa fiz os trabalhos de casa. Chegou a hora de jantar e a minha mãe fez arroz de polvo, eu gostava muito, mas não estava com apetite, eu tinha um pressentimento mau. A minha mãe foi trabalhar e eu tranquei a casa toda e fui para o meu quarto acabar um trabalho no computador, para apresentar amanhã. Ouvi um barulho de uma coisa a partir na cozinha, peguei nas tesouras e fui lá sem fazer barulho. Cheguei lá e senti uma pessoa a colocar-me um pano na boca e vi tudo preto.
Quando acordei já era de dia e eu estava num carro com o monstro, a estrada só tinha árvores, o que faz com que fosse impossível fugir sem me perder no meio da floresta. Eu estava amarrada nas mãos e nos pés. Quando ele deu fé que acordei, olhou para mim e sorriu, o que dez com que o meu estômago se revirasse.
      -Ainda bem que acordaste Rainha.
      -O que eu estou a fazer aqui? Por favor solte-me. -disse a tentar soltar-me.
      -Eu vou fazer isso, mas agora vaia ouvir o que tenho para dizer. Em primeiro lugar, agora vais morar comigo até quando eu quiser, em segundo lugar, se alguém dos meus empregados ou alguém perguntar, tu és filha de uns amigos meus que acabaram de morrer e como não tinhas com quem ficar vais ficar comigo, por último, vou repetir, se porventura alguém desconfiar de alguma coisa ou te lhe contares, essa pessoa irá morrer e tu por último, entendido ou preciso repetir? -disse ele a encarar-me. Eu estava a tremer, só queria que fosse um pesadelo e eu acordasse na minha cama e que nada disto tivesse a acontecer.
      -Entendido. -disse baixo, doía-me a falar por causa do nó que tinha na garganta. Não me pude despedir da minha mãe nem das minha amigas. Eu estou a fazer isto para as manter vivas, não quero que elas sofram por minha causa.
      -Agora vou desamarrar as cordas, se vieres com alguma gracinha, ja sabes. -disse levantando o casaco do fato dele e amostrar uma pistola na cintura. Engoli em seco.
Ele parou o carro à frente de um portão grande e saiu, marcou um código num aparelho e ele abriu-se entramos e quando paramos à frente de uma casa grande, muito luxuosa ele desamarrou as minhas cordas.
      -Vamos subir, a partir de agora aqui é a nossa casa Rainha. -disse ele a sorrir para mim.
Detestava quando ele me chamava assim, o meu estômago embrulhava toda e arrepiava-me cheia de medo, porque quando ele me chamava assim, alguma coisa boa não vinha.
Entramos na casa e os empregados estavam todos lá e olharam para mim com os olhos arregalados. Não entendi o que estava acontecer, deve ser por a minha aparência, devo estar toda desarrumada.
Ele estava a apresentar-me aos empregados quando ouvimos a porta de entrada ser aberta e fechada com muita brutalidade.
      -Pai. -gritou uma voz masculina, entrando na sala. Ele devia ter aproximadamente 20 anos, ele era loiro com os olhos azuis, parecia um Deus grego, não conseguia parar de o encarar nem ele a mim, até que um pigarrear me trouxe de volta dos meus pensamentos.
      -O que estás a fazer aqui Adam? -disse ele com raiva na voz.
      -Eu vim ... -disse ele sem parar de me encarar e parou por um momento e olhou para o monstro.
      -Pai, quem é essa garota? -perguntou a olhar para o pai com um olhar curioso.
      -Então,  ela é filha de uns amigos meus eu trouxe-a para aqui porque os pais dela sofreram um acidente de carro e acabaram por morrer, e como a Melissa não tinha onde ficar eu decidi trazê-la para morar comigo. Voltando à nossa conversa inicial, o que estas aqyi a fazer?
      -Vim dizer que vou ficar com um senhor durante uns tempos porque o meu apartamento está em obras e eu e os meus irmãos decidimos vir para aqui e também passar um tempo com o senhor. -disse ele a olhar de mim para o pai dele.
      -Ok, logo que não aprontem. Quando os teus irmãos vêm? -perguntou ele a olhar para mim de esgelha, já que eu não parava de olhar para o Deus grego à minha frente, tenho a certeza que dava para ver a minha baba a escorrer.
      -Eles vão estar aqui no almoço. Vou tomar um banho para depois vir almoçar. Vocês vão almoçar connosco? -disse ele a levantar uma sobrancelha, achava que ele não podia ficar mais sexy, mas enganei-me. Olhei para ele e imaginei-o em cima de mim. Corei com a imagem e balancei a cabeça para tirar essas ideias da minha cabeça,  isso era impossível acontecer, o mais provável é de o monstro me dar um tiro na cabeça.
Ele subiu as escadas e eu observei-o subir, o monstro encarou-me furioso e arrastou-me até um quarto rosa claro com muitas roupas de mulher.
      -Eu que te volte a encarar um dos meus filhos e eu mato-te, estás a ouvir? -disse ele empurrando-me para a cama e pondo-se em cima de mim e apertar-me o maxilar com força.
      -Sim. -disse rouca sabendo o que ia acontecer a seguir. Ele começou- me a beijar e quando dei fé já estavamos nus e ele enfiou o seu pau dentro de mim numa velocidade sobrenatural, gemi de dor e comecei a chorar. Ele tapou-me a boca e com a outra mão batia em todo o meu corpo. Quando ele chegou ao seu limite de prazer, saiu de dentro de mim, vestiu-se e saiu. Deitei-me e chorei mais, eu só queria morrer. Quanto tempo isto vai durar? Será que alguém me vai tirar deste inferno?
Foi assim durante quase 1 mês inteiro, eu quase não saia do quarto, os empregados traziam-me comida sempre. O meu corpo estava cheio de marcas devido a ele bater-me todos os dias. As minhas pílulas estavam quase a acabar, sim eu andava sempre com elas no meu bolso. O filho dele, o Adam tentava sempre falar comigo, mas eu lembrava sempre do aviso dele e dizia que não queria falar com ninguém.  Estava deitada em posição fetal, quando ouvi a porta a abrir, fechei os olhos com força, eu sabia que era ele para me estrupar mais uma vez eu já sentia o cheiro dele a quilómetros.
      -Levanta-te, vamos sair daqui. -disse ele furioso e a arrastar-me pela porta do quarto fora.
      -Para onde o senhor me vai levar? -disse aflita. O que será que ele vai fazer comigo. Seráque ele descobriu as pílulas e vai-me matar?
      -Eu preciso de ir a uma viagem de negócios e não podes vir comigo, vais ficar ao encargo dos meus filhos, mas já sabes putinha, dá com a língua nos dentes ou olha para os meus filhos e eu mato-te,  entendido? -disse ele com os dentes cerrados e eu assenti com a cabeça assustada.
      -Vais falar com eles só quando necessário, se eles te fizerem alguma pergunta responde o mais curto possível e usa roupas compridas e largas, não te quero exposta. E mais uma coisa, eu vou estar fora uma semana, tenta planear alguma coisa que só basta um telefonema e bye bye família e amiguinhas entendido?
      -Sim. -disse com a cabeça baixa.
Ele levou-me até à sala onde estavam os filhos dele reunidos. Eles despediram-se do pai e ele dos filhos e a mim lançou-me um olhar frio e disse "Até mais Rainha".
Quando ele saiu eu baixei a cabeça e ia ir para o meu quarto quando senti segurarem-me o braço. Era o Adam.
      -Fica aqui connosco, vamos nos conhecer melhor. -eu olhei para ele e depois para a empregada que passou e sorriu com um sorriso de aprovação.
      -Não sei se...- disse tentando não olhar para ele e ele interrompeu-me.
      -Anda lá, fica. Desde que vieste tens estado sempre trancada naquele quarto. -disse ele a puxar-me para o sofá e eu fiquei entre os outros dois irmãos que me encaravam e à frente do Adam.
      -Esta bem. -disse baixo.
      -Então vou me apresentar, eu sou o Adam, tenho 20 anos, sou o irmão mais velho e trabalho na empresa do meu pai de jóias. -disse a sorrir para mim.
      -Eu sou o Caleb, tenho 18 anos, sou o irmão do meio e estou a estudar engenharia.
      -Eu sou o Dean, tenho 16 anos, sou o irmão mais novo e estou a estudar Artes.
      -E tu Melissa, fala-nos de ti. -disse o Adam e eles ficaram a olhar sérios para mim. O que eu iria dizer?
      -Eu sou a Melissa, tenho 15 anos, sou filha única e estou a estudar Designer de Moda. Desculpem mas eu vou pro quarto, não me estou a sentir muito bem. -disse para sair da beira deles.
      -O que se passa? -perguntaram em coro preocupados.
      -Uma dor de cabeça, mas já passa. -disse a subir as escadas e ir para o meu quarto.
5 dias depois
Faltava dois dias para ele vir, nestes dias eu e os meninos temos nos aproximado, nem sei como eles são filhos daquele monstro sem coração, mas eu e o Adam somos os que estamos mais próximos. Cada vez que ele chega à minha beira, me toca ou sorri para mim, eu sinto um eletrecidade no corpo, borboletas na barriga e um ardor entre as minhas pernas.
Estávamos todos a ver um filme na sala, mas eu adormeci a meio do filme. Senti a pegarem em mim ao colo, abri os olhos, era o Adam. Ele pôs-me em cima da minha cama mas acabou por escorregar e caiu em cima de mim. As nossas bocas ficaram perto uma da outra. Estávamos a encarar os lábios de cada um, até que ele me beija com desejo e senti logo a minha calcinha molhada. Só um beijo dele e eu fico assim, imagina se nós transassemos. Eu tentei resistir mas não consegui o desejo era mais forte. O clima começou a esquentar, ele começou a beijar o meu pescoço e eu gemia de prazer. Ele não tinha nada haver com o pai. Tirei a camisa dele e atirei-a para um canto do quarto, ele puxou as minhas calças junto com a minha calcinha e eu corei, ele riu da minha vergonha voltou-me a beijar e tirou a minha camisola e o meu soutien. Começou por sugar os meus seios, e com uma mão pegou no meu queixo e encarou-me.
      -Nós não devíamos fazer isto, mas eu não consigo, eu preciso ter-te pelo menos uma vez. -disse beijando-o e ele sorriu contra os meu lábios.
Ele continuou a sugar- me o peito até que ele começa a descer e penetra a sua língua na minha vagina, aquele era a melhor sensação do mundo. Ele continuou até eu gozar na sua boca. Eu não aguentava mais eu precisava te-lo dentro de mim. Arranquei as suas calças junto com o seu boxer e encarei o seu pau com a cabeça rosadinha. Comecei a ficar muito encharcada e sem nem pensar duas vezes sentei-me em cima do pau dele, foi tão de força que senti o seu pau a tocar o meu útero. Nao demorou muito para gozarmos juntos. Ficamos deitados abraçados, até que eu me lembrei.
      -Isto não devia ter acontecido, por favor, não contes a ninguém, vamos fingir que nada aconteceu. -disse vestindo-me rápidoe atirando-lhe a roupa dele. Ele encarou-me sério, vestiu-se e saiu sem falar comigo.
Quando a porta bateu comecei a chorar. Isto não podia ter acontecido e agora se o monstro descobrir? Ele vai-me matar.
  
     

O meu chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora