Capítulo II

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— Alícia, espera! — Ouço a voz de Jason atrás de mim.

— Não posso... Eu não consigo fazer isso, Jason... — Digo com um olhar triste e segurando o choro.

Jason me abraçou e tentou me acalmar. Comecei a chorar, não consegui me conter.

— Tudo bem, ninguém pode te obrigar a fazer algo que não quer.

— Gabriel conseguiu...

— Esse idiota não sabe no que ele se meteu.

Naquele exato momento, Gabriel apareceu na nossa frente. Ele ouviu o que Jason tinha dito.

— Oh, eu devo ficar assustado? — Pergunta o loiro de braços cruzados.

— Argh, você deve se achar o rei do sarcasmo que atormenta garotas, estou certo?! — Saio dos braços de Jason e enxugo as lágrimas.

— Ei, ei, eu não vou deixar você falar comigo desse jeito. Não forcei ninguém a fazer nada. No início da aula, aconselhei claramente os alunos a sair caso tivessem algum problema em confiar incondicionalmente em mim.

— Então me desculpe por ter tomado o seu tempo... — digo tímida, olhando para baixo.

— Peça desculpas a ela, agora mesmo! — Jason ordena, de punhos fechados.

— Jason, por favor, tenha calma e volte para a aula. Eu preciso falar com Alícia.

— Não, isso está fora de questão!

— Jason... Vai, está tudo bem.

— Mas, Alícia...

— Você ouviu o que ela disse. Nos deixe a sós.

Jason está tão bravo quanto um touro. Eu nunca o tinha visto assim antes. Todo o seu corpo está tenso e seus punhos estão cerrados. Eu o beijei na bochecha e assenti com a cabeça, demonstrando que tudo está bem e que realmente não fazia mal ele ir. Ele se afastou lentamente e entrou no anfiteatro.

— O que aconteceu? — O loiro me pergunta. — Por que você está chorando?

— Não importa.

— Claro que importa.

— Deixe de brincadeira. Não importa.

— Mas e se importasse para mim? — Ele cruza os braços, inclina a cabeça para o lado direito e dá um pequeno sorriso.

— Por que você se importaria?

— Porque eu não quero ver você chorando por minha causa. Nunca mais. E para ter a certeza de que isso não vai se repetir, eu preciso conhecer os seus limites. Por favor, fale comigo.

— Tudo bem... Primeiro, você me insultou...

— Insultei?! Como? — Pergunta assustado.

— Me chamou de maliciosa.

— Sério? Não me diga que você é uma dessas garotas que não aguenta uma piadinha?!

— Talvez não! Mas comecei a chorar e Jason veio me abraçar.

— Esse garoto é seu namorado?

— Jason? Deus, não! Ele é meu melhor amigo.

— Tudo bem. Então, o que mais eu fiz para te fazer chorar?

— Você pediu para eu cantar para todo o anfiteatro, me obrigou a fazer, mesmo eu falando que não pensei em nada.

— E isso é um prolema?

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⏰ Última atualização: Dec 25, 2018 ⏰

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