Burning [Maven Calore x OC]

Único

Disclaimer: Ooi, gente?

Esta fanfiction é dedicada ao maven calore defense squad. Vocês são demais. A fanfiction não está betada, então peço perdão por erros ortográficos.

Boa leitura e feliz Natal! 💫

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Mãos suadas e coração palpitando. Celeste sentia suas pernas tremerem a cada passo que dava em direção a ala da realeza do palácio. Suas mãos empurrava um carrinho cheio de ovos, bacon, torta, suco e as mil maravilhas que príncipes comem. Certo, entregar o café da manhã não deve ser tão terrível assim, não é? Não. Não é tão ruim, mas Celeste nunca teve nenhum contato com Suas Majestades Reais Intocáveis. Chegou ao palácio havia uns meses, se mostrou eficiente e claro, a criada que servia o café da manhã do príncipe Maven quando este estava indisposto, ficou doente e agora essa tarefa era dela. Por um único dia.

O problema? Ah, você não gostaria de fazer uma breve visita a Maven Calore quando ele estava indisposto. Os boatos são terríveis.

Cortinas queimadas, louça quebrada, criadas gritando e chorando para todos os lados. No fundo, deveria ser um exagero. Celeste nunca presenciou ou ouviu falar algum guarda sobre os surtos do príncipe. Vida que segue.

Ao estacionar o carrinho na frente do guarda que mantinha postura, ele abaixou o olhar para analisar Celeste e entrou no aposento. Momentos depois, ele volta, dando permissão para a garota entrar.

Certo. Cabeça abaixada. Aguardar. Recolher. Referência. Retirar. Certo.

Celeste entrou no quarto e seu queixo caiu. O aposento devia ser umas 5x maior que a casa dos seus pais. Pensar neles fez seu peito doer de saudades, e a lembrança do seu irmão mais velho, que a pouco tempo foi para a guerra. O quarto não tinha muita decoração, mas havia livros em uma estante na parede e em cima da lareira gigantesca no canto do quarto. O príncipe não estava à vista, mas o barulho de água no banheiro entregou sua localização. Celeste se pôs a trabalhar e colocou a mesa.

A porta do banheiro abriu e o príncipe saiu detrás da porta enrolado apenas com uma toalha na cintura. Foi difícil desviar o olhar. O cabelo ondulado molhado caía sobre seu rosto e os pingos de água deslizava pelas suas costas e peitoral e secavam na toalha. Ou caiam diretamente no chão, fazendo uma poça onde ele estava parado, de cabeça abaixada, encaixando uma pulseira no pulso. Ele não era musculoso, tampouco era magro, talvez estivesse no meio termo. Celeste desviou o olhar para baixo quando ele fez menção de se mover em direção a mesa que ela havia montado e se afastou, ficando ereta no canto da parede com os braços para trás.

Maven secava os cabelos com outra toalha, Celeste pôde ver pelos cantos dos olhos. Ele comeu um pedaço cortado da fruta fresca recém cortada e encarou a criada.

Ele não vai matar você, disse uma voz no fundo da sua cabeça.

Nunca se sabe, ele é o príncipe, disse outra voz.

O anjo e o diabo conversando no seu ouvido, e Celeste só queria chuta-los.

— O que aconteceu com a outra criada?

Celeste levantou a cabeça rapidamente, umedeceu os lábios, mas eles ficaram secos novamente no mesmo instante. Então ele reparava nelas?

— Ela está doente… Alteza. — respondeu Celeste baixinho, abaixando a cabeça.

— Doente? — repetiu Maven, aproximando-se da criada lentamente. — Temos um exército de curandeiros a nossa disposição, porque ela teria que se ausentar?

Isso fazia total sentido, e agora Celeste sentia-se burra por não ter questionado a sua chefe sobre isso. Maven estava próximo o bastante para Celeste sentir sua temperatura. Qual era o nome da garota? Kash? Tash? Dash?