Somos como sol e lua
Se beijando perante os planetas
Algo inaprovado pela naturezaEs folha limpa e branca
E já eu
Sou àquela caneta
Que quando utilizada falhaNão somos
E nunca seremos
Um para o outroPrimavera abraçando o Outono
Num dia de inverno
Deixando inciumado o verão
Assim é a nossa situaçãoSomos um grande Não
Para uma resposta
Que merecia SimSomos a falsa alegria
De uma grande tristeza
Somos como fogo
Numa linda florestaSomos um corpo
Sem esqueleto
De uma noiva feia
Deixada no altar
Vestida de puro pretoSomos a morte
Ao virar da esquina
Daquela padariaNão somos
E nunca seremos
Um para o outro
Por mais que agente
Nasça de novo
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Cordões De Amor
PoetryDo triângulo amoroso que existe, entre Papel, caneta e Eufrásio Steper o Poeta, nasceu essa bela obra poética " Cordões de Amor ". As vezes não compreendemos os reais motivos que nos levam a ficar junto a uma pessoa. Mas na verdad...