» Kim Taehyung era apenas um garoto normal, vivendo o sonho de uma vida. No entanto, tudo mudou ao ver que as pessoas não se importavam com os seus sentimentos. Ele se tornou alguém frio, calculista e encrenqueiro até conhecer Park Jimin, que mexeu...
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"Que a minha imensidão seja algo a mais do que solidão."
— Kim Taehyung.
••• um ano antes •••
Todo o silêncio era massacrante, as palavras ecoavam sem mesmo serem proferidas. Nos encontrávamos em um momento muito delicado e uma decisão ruim poderia acabar com tudo o que tínhamos no momento. Não gostava destes momentos, justamente por não saber qual fim teríamos. Até compreender que todas as pessoas que passavam por momentos assim eram boas, as minhas desconfianças me tornavam em alguém ruim e sem escrúpulos. Me sentia assim e sabia de todos os meus defeitos, logo, não podia culpar mais ninguém por minha incapacidade de confiar nas pessoas.
Kim Taehyung, esse é o nome que você deseja saber. Sou fruto de um amor entre os meus pais que cresceu para se tornar algo maior do que imaginei para mim mesmo. Integrante de um grupo de música onde posso compartilhar o meu talento com o mundo. Escolhido o rosto mais belo do mundo por pessoas que não me conhecem além da beleza física que julgam ser perfeita e que insistem em dizer que possuo. Todavia, as pessoas não me conhecem e não sabem quais são os segredos que carrego por dentro. Respirei fundo ao constatar a impaciência de Kim Namjoon.
Sempre que nos encontramos em situações assim, ele começa a andar de um lado para o outro, demonstrando exatamente aquilo que todos conseguem observar. O seu nervosismo atacava em dimensões tão exageradas que todos a sua volta ficavam nervosos, até mesmo eu que não costumo sentir nada por ninguém ou por momentos que não consigo controlar me sentia nervoso. Entretanto, eu compreendia os seus receios e compartilhava da úlcera que ele lentamente deixava crescer em si. Namjoon estava com medo de acabar com algo que até então era perfeito.
— Preciso fazer um comunicado importante. – comentou parando no meio da sala.
— Ninguém notou a sua inquietação. – comentei evitando o sarcasmo. — Podia jurar que você estava se exercitando. – não consegui deixar o sarcasmo de lado.
— Não começa. – pediu ele olhando para mim. — Hoje receberemos um integrante novo e eu quero que vocês o tratem muito bem. – isso não era um pedido e sim uma ordem.
