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FELIPE: Estavamos na mesa de jantar conversando.

*"Então, Cris, como foi lá? Nossos pais estão bem?" - perguntei.

*"Estão, sim, Felipe. E, você conhece eles, eles falaram que se você quiser ver seus pais, você que tem que ir até lá."

*"Ôh se eu conheço"

*"Então, Cris, me fala mais sobre você" - o Adônis falou.

*"Ah, eu estou cursando faculdade de medicina, quero montar meu próprio hospital"

*"Nossa que legal" - a Shirlei falou.

*"Quando você decidiu ser médica?" - o Adônis perguntou.

*"Ah, gosto de ajudar os outros e tem muita gente precisando... Eu sei que não posso atender todos de graça, mas farei isso com os casos mais graves de pessoas sem muita condição" - ela falava e o Adônis a encarava de um jeito inexplicável, talvez estivesse feliz por ela ou, talvez, impressionado com ela. Ela ficou envergonhada - "E você, Shirlei? Me fala sobre você, quero te conhecer melhor" - o Adônis virou para a Shirlei com um sorriso, quase ansioso.

*"Bom, eu me sinto até envergonhada, já que meu sonho não serve para ajudar ninguém..."

*"Que é isso, Shirlei, todas as profissões tem um propósito, se não, não existiriam..." - o Adônis falou.

*"É verdade, Cinderela, e seu sonho é lindo, não tem porque ter vergonha" - falei para encoraja-la. Ela sorriu para nós dois.

*"Eu, desde pequena, quis ser dançarina..."

*"Que máximo... Sabe, eu sempre adorei arte e ela muitas vezes ajudam pessoas que sabem aprecia-las. Já vi casos de pessoas doentes que se recuperaram por conta da mensagem linda que uma dança passava para ela" - a Cris falou com os olhos brilhando e a Shirlei abriu um sorriso largo que fez tanto eu quanto o Adônis sorrir.

Inesperadamente AconteceuOnde histórias criam vida. Descubra agora