CAPA FEITA POR MINHA MINHA LEITORA @HanaOliveira78
Gideon Russell um homem infeliz e amargura. Bem sucedido em sua profissão,mas no emocional,nem chega perto. Por causa de uma perda ,se fechou para qualquer sentimento bom, que possa sentir.
Mas isso...
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Disfarçamos nosso abandono com frases ousadas e sem verdade alguma. O que a gente gostaria de dizer, mesmo, é: me dê sua mão.
— Martha Medeiros
Capítulo sem revisão
– As coisas só acontecem , quando precisam acontecer..
Era o discurso da diretora ,do Orfanato Luz do Amanhecer,pela quarta vez naquele mês,para a menina negra , dos cabelos lisos.
Provavelmente puxou o pai ,ou a mãe. Afinal negros não tem cabelos lisos.
Foi o pensamento da velha senhora ,claro que ela sabe ,que sua concepção não é nenhum pouco adequada,mesmo assim não se importou.
– Senhora ,eu sou uma boa menina ,e muito inteligente,e me comporto bem. Então por que ,por favor me diz, por que eles não me querem ?
A diretora deu um sorriso ,de escárnio ,antes de respondê-la.
– Amália você pode ser tudo isso , no entanto , não possui o essencial.
A menina de apenas dez anos ,olhava curiosa para a mulher,que está a frente ,do orfanato a muito tempo.
– O que pode ser mais importante,do que ser inteligente ?
Ela perguntou inocentemente.
– A beleza minha querida ,você não é bonita , não possui atrativos .
Amália ficou chocada,com o que ouviu.
Ela sabia que não tinha tanta beleza ,mas ouvir de outra pessoa doeu.
Com apenas ,um metro e cinquenta de altura,cabelos acastanhados ,e lisos naturalmente ,e um pouco sem vida. Olhos grandes e opacos. Um rosto oval ,e muito magro.
Seu rosto não era tão agradável,de se ver , como o das outras meninas. Não só as brancas ,mas também as crianças negras,que haviam no orfanato, além dela.
Mesmo jovem ,a menina possui ciências das coisas. Ela entende que ,o que os pais ,querem são filhos lindos ,de boa aparência.
Muitos vão dizer que não ,mas concordasse que o ser humano ver primeiro a aparência,depois analisam o restante.
– Eu..
Ela não sabia o que dizer , só sentia vontade de sair correndo,e chorar ,em sua pequena cama.
– Não se atormente querida , alguém vai lhe querer um dia ,e não vai se importa ,com a sua feiúra.
A diretora falava sem se importar, com a mágoa ,nos olhos da menina.
