You belong to me

lost

Uau. É o que eu tenho a falar eu sabia que tinha alguma coisa aqui, aí como eu queria ter trazido minha câmera. Nós encontramos uma grande caverna, com um grande "buraco" no teto, o sol batia de um jeito fazendo que a caverna ficasse com uma iluminação verde por conta das pedras cheias de lodo, um pouco mais pro fundo da caverna tinha um tipo de uma ponte com um pequeno barco e uma enorme escada. Dando a entender que alguém já tinha descoberto aquele lugar.

Nadei até a ponte e me sentei olhando Ryan observando tudo com uma cara impressionada

- EU DISSE QUE PRECISAVA VIR AQUI NÃO DISSE? - eu grito para que ele me escute provocando um eco enorme, eu levanto e ergo os braços - ISSO É MARAVILHOSO RYAN - eu digo rodando, eu nunca vi alguma coisa mais bonita que isso - MINHA INTUIÇÃO NÃO FALHA

- Cadê sua câmera quando a gente precisa dela - ele fala quando chega até a ponte

- Acho que foi melhor eu não ter trazido mesmo. Assim eu aproveito tudo isso, e pensa, a gente pode registrar isso aqui - eu coloco meu dedo em sua cabeça. - Agora vamos voltar logo para água, não vim aqui pra ficar nessa ponte não - falei pulando de novo na água sendo seguida por ele.

Não sei porque mas aquele lugar nos fez virar crianças novamente. Brincamos de tudo e mais um pouco, agora estamos brincando de pega-pega, está com ele, só que o garoto sumiu

- RYE, ISSO NÃO TEM GRAÇA - eu digo batendo os pés, porque o lago era tão fundo que nem mesmo Rye alcançava o chão - Onde essa porra se meteu - quando acabei de falar sinto duas mãos em minha cintura me puxando para baixo, quando volto a superfície eu começo a me debater e a gritar, e tudo o que a pessoa fazia era me puxar para mais perto até que começou a falar

- Calma - me puxou enquanto eu tentava tirar suas mãos de mim - Kim, calma - me puxou novamente - KIMBERLY ABRE O OLHO, SOU EU - agora que a pessoa berrou comigo eu parei de me debater e gritar e abri os olhos lentamente - Viu, sou eu, calma - Rye passava uma mão em minha cabeça e a outra me segurava pela cintura, pois eu não conseguia parar de tremer. Seus olhos passeavam por todo meu rosto a espera de uma reação, ele estava preocupado.

- Por que..... Por que você fez isso? - eu consegui falar tentando controlar minha respiração por conta do susto - Você.... Você me assustou - falei agora tentando controlar a respiração por conta da nossa aproximação - Eu achei que fosse...... Achei que fosse

- Ei, calma, sou eu, o idiota que te deu um puta susto - ele diz com um pequeno sorriso ainda passando a mão em meu rosto

- Bota idiota nisso - sussurrei, eu não estava conseguindo pensar com ele tão perto assim - Acho melhor...... A gente voltar - digo ofegante e revezando o olhar entre sua boca e seus olhos

- Uhum - consigo perceber que sua respiração agora também está desregulada - Também... - ele passa o dedão pelo meu lábio inferior - Acho - ao acabar de falar ele enrosca sua mão em meus cabelos e me beija, a sua outra mão que estava em minha cintura, desce para minhas coxas fazendo com que eu abrace sua cintura com as pernas. No começo eu pensei em parar, mas no momento em que ele apertou minha coxa pela segunda vez, eu mandei tudo para casa do caralho. Uma de minhas mãos brincava com seu cabelo e a outra fazia carinho em sua bochecha, nossas línguas dançavam em perfeita sintonia, como se fossem feitas para estarem juntas.

Quando eu realmente dei por mim, e parei de deixar meus hormônios no comando, eu me afasto

- Vamos parar - digo tirando as pernas de sua cintura e passando o dorso da mão pela boca, sentindo falta do contato - Isso não tá certo - olho para ele

- E por que não? Eu sou solteiro e você também, não vejo problema - ele rebate revirando os olhos

- Essa não sou eu, a gente se conheceu quase agora, e... E - gaguejo - Essa não sou eu Ryan, eu não sei o que está acontecendo, tá tudo uma bagunça - solto a respiração que não sabia que estava segurando