Futuros traçados

O mundo ta contra mim

RUGGE NARRANDO

- Acordo e vejo a claridade entrando no quarto e me deparo com uma das cenas mais lindas da minha vida; a Karol dormindo , ela parecia um anjinho que dava vontade de pegar e não deixar ninguém machucar , quando me dou por si vejo que estou com o meu braço por cima da sua cintura e então me pergunto , como viemos parar um grudado no outro sendo que cada um virou para um lado . Antes que ela acorde eu tirei minha mão de sua barriga e fui pegar meu celular pra ver a hora , porém bati ele na cabeceira da cama e fez um barulho alto , pensei que não tinha acordado ela , mas..

Karol:  aí o que foi isso logo cedo? - passo as mãos pelos meus olhos -
Rugge:  desculpa , eu fui pegar o celular e bati
Karol:  não tem problema e primeiramente bom dia ruggerito - vi ele abrir um sorrisão hora que eu falei -
Rugge:  é...bom...bom dia Karol - quando ela me chamou de ruggerito meu coração falhou uma batida , fazia tanto tempo que não escutava isso e ainda por cima eu gaguejei -
Karol:  o que foi ? - vejo q ele estava nervoso -
Rugge:  nada , só fazia tempo que não escutava isso
Karol:  é porque só eu posso te chamar assim- falo e me sento na cama e obviamente eu esqueci que estava com uma camisa dele e sentei de uma forma que dava pra ver minha calcinha porque a camiseta não tampava e então vi que seu olhar foi pra baixo -
Rugge:  só você pode... - sem querer eu abaixei o olhar e me odiei por isso , a calcinha dela estava aparecendo e ainda por cima era de rendinha e branca ainda , não conseguia subir meu olhar até ela me dar um choque de realidade -
Karol:  desculpa - puxo a blusa pra baixo -
Rugge:  acha , acontece linda... é eu vou tomar um banho e a recepção disse que vai trazer a chave aqui , então se vc  quiser esperar a vontade , sinta-se no seu quarto
Karol:  muito obrigada Pasquarelli , já me senti tão em casa que dormi aqui - falo e ele se levanta -
Rugge:  se quiser , venha mais vezes - falo e pisco pra ela entrando no banheiro e tomando uma banho -

KAROL NARRANDO

- Como ele me disse pra se sentir em casa eu peguei o controle da TV e coloquei em uma série que estava passando . Não demorou muito e eu escutei a porta do banheiro ser aberta e puta merda esse menino tava brincando com o meu psicológico só podia , o rugge saiu do banheiro apenas com uma calça de moletom e APENAS , ele passou pela frente da cama e meus olhos acompanham aquele corpo que até tinha mudado um pouco , ele tinha ficado mais forte . Ele foi pra sacada abrir a cortina e não sei o que aconteceu mais ele precisa ter um imã pois meus olhos não saiam daquele corpo , até ele chegar na cama e ficar de joelhos olhando alguma coisa no celular e claro meus olhos de novo teve que conferir o peitoral e o abdômen dele que estava muito em dia , até ele dar uma risada e isso me tirou dos pensamentos

Rugge:  porque você tá assim ?
Karol:  assim como ? - me faço de desentendida
Rugge:  me olhando - sento do lado dela -
Karol:  porque ? Não posso olhar ? - Karol se controla querida -
Rugge:  como eu disse , a vontade . Se quiser tocar em alguma parte não precisa nem pedir , finge que esse corpinho é seu - falo e vejo ela ficar sem jeito -
Karol:  toma vergonha na cara Ruggero - dou um tapa no seu braço -
Rugge:  aiii... eu falei que podia relar mas não me bater
Karol:  da licença que eu posso tá - dou uma piscadinha pra ele -
Rugge:  ahhh é... então eu posso isso também - e como na noite anterior eu comecei a fazer cócegas nelas . No começo ela tava sentada mais depois de tanto rir ela foi deitando e quando eu percebi eu estava com uma perna de cada lado do seu corpo , e sim , eu estava em cima dela . Não me importei continuei fazendo cócegas e ela tentando sair até uma hora que eu me deitei em cima dela e nossos rostos ficaram a centímetros longe . Cada uma de minhas mãos estava na sua cintura que a essa altura estavam despidas da blusa que tinha subido e nem tinha percebido