- Estamos presos aqui poupando ração, com água e comida para duas semanas. - o capitão lembrou aos Reis de Nárnia, na cabine de Cáspian. - É nossa última chance de dar meia volta, majestades. Nada garante que vamos ver a Estrela Azul logo. Tampouco nessa tempestade!
Um silêncio quebrado apenas pelo bater das ondas no Peregrino da Alvorada preencheu a sala. É difícil manter a fé três anos depois do retorno de Aslam, principalmente quando se está balançando com fome e sede por duas semanas. E isso pode-se aplicar a todos os tripulantes do barco, exceto Ripchip, por seu otimismo inabalável.
A verdade é que tanto Cáspian quanto Edmundo estavam sem ideias e quase sem esperanças de atracar na Ilha Ramandu depois de tanto tempo naquela banheira. E as notícias do capitão só reafirmavam que estavam se perdendo na imensidão azul de Nárnia.
- A Ilha Ramandu é uma agulha no palheiro. Podemos passar direto e cair no fim do mundo. - o capitão continuou, antes de ser interrompido por Edmundo.
- Ou uma serpente nos engolir. - o mais novo respondeu, sarcástico. - Sabemos que os tripulantes estão estressados, mas pior do que não achar é desistir de tentar, além da jornada de volta para casa, somando mais quatorze dias na tempestade. - O Pevensie explicou, calando os argumentos do capitão, que se retirou, voltando ao seu posto.
- Dá um desconto pra ele, Edmundo... - Cáspian lhe pediu, tocando seu ombro para apaziguá-lo.
O narniano não respondeu, lembranças da sua última visita em Nárnia o provocando. As memórias do ainda príncipe Cáspian dominando seu irmão e grande amor, Pedro Pevensie, que após a viagem, se distanciou e há meses não via o irmão.
Ao cair da noite, Edmundo tentou dormir por horas, mas foi incapaz de pregar os olhos, ouvindo a voz de seu irmão o chamando pela névoa verde. Mas cometeu um grande erro quando decidiu seguir o som de seu irmão, com as lembranças do mesmo com ele e com Cáspian trovejando em sua mente, os gemidos nítidos do Pevensie mais velho vindo da cabine de Cáspian quase o convencendo de que acharia seu irmão fodendo com o telmarino mais uma vez. Mas a surpresa foi ainda pior ao ver o Rei de Nárnia se masturbando e gemendo o nome de Pedro, se interrompendo ao notar a presença de Edmundo na cabine.
Um silêncio ainda mais desagradável que o último dominou o momento. Edmundo tinha uma expressão emburrada pelo sono e tal expressão estava conseguindo broxar as intimidades do telmarino, que rivalizavam em tamanho com as do narniano.
- A-Ah... - Cáspian gaguejou. - Isso é muito mais constrangedor pra mim do que pra você.
- Não é como se eu já não tivesse visto você usando isso no Pedro mesmo... - Edmundo respondeu áspero antes de entrar na cabine, trancar a porta e começar a se despir, para a surpresa do telmarino.
- O que você está fazendo? - Cáspian perguntou, secando o Pevensie dos pés à cabeça.
Seu corpo estava bem desenvolvido, com pequenos músculos levemente definidos e pêlos distribuídos pelo torso, fazendo uma trilha, a partir do umbigo, até o pênis, ligeiramente menor que o do irmão, mas ainda majestoso, com testículos superando os do irmão na quantidade de pêlos, e talvez no tamanho, provavelmente pelos catorze dias sem privacidade no navio. Suas pernas, também muito definidas e peludas, se livraram de vez da cueca e Edmundo caminhou lentamente, balançando seu membro, à medida que o mesmo endurecia. Cáspian, mesmo desconfortável com a cena, tornou a excitar-se com o ato.
- Me aliviando. - Edmundo disse, parando em pé, frente a Cáspian, de modo que seu membro ficasse à poucos centímetros da boca do mais velho. - Você sente falta dele e eu também. Você não é ele e eu também não. Mas tô a muito tempo sem gozar e não vou esperar a cueca melar. - O Pevensie aproximou ainda mais seu falo da boca do mais velho. - Você já sabe o que tem que fazer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os Reis de Nárnia
FanfictionI - Seis anos após a coroação dos reis e rainhas de Nárnia, a vida não poderia estar melhor, mesmo sem a tecnologia do século XX. Contudo, Edmundo estava incomodado com um sentimento que começou a se manifestar nos últimos meses. Sentimento esse que...