Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um dia que eu tomei um grande susto.
Eu sempre soube que você era desastrado. Tudo bem. Eu aceito isso.
Mas aquele dia em especial eu senti meu coração sair pela boca.
Vivemos em um país muito preconceituoso, eles não entendem as diversas forma de amor, e o quanto isso era maravilhoso, mas você nunca ligou para isso, sempre adorou gritar que eu era seu. Nem por um momento se preocupava com os que estavam a sua volta.
E foi com voz de nojo que me ligaram do hospital dizendo que meu namorado estava na emergência. Sem dizer mais nada, desligaram o telefone, como se não fôssemos nada por conta da nossa opção sexual. Um absurdo.
Eu corri tanto naquele dia.
Eu corri até sentir meus pulmões doerem.
Mas eu cheguei. Cheguei pensando que talvez eu nunca mais fosse te ver.
E você estava fazendo manha por um braço quebrado. Eu Suspirei de alívio, mas quis te matar.
Fomos para minha casa e eu tirei suas roupas, te levei para o meu banheiro. Era pra gente tomar um banho e ir deitar, mas você como uma grande criança fez toda a bagunça que podia, até mesmo me puxou para dentro da banheira minúscula que eu tinha.
Eu poderia repreender bravo como um pai que educa o filho, mas você sabia que meu coração estava derretido de saber que você estava bem.
