VI - Fim de Noite

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Tive a sensação de ter perdido os sentidos. Ou a noção do tempo? Não sei.

-"Que gozada gostosa, cara! Sem planejar uma parada dessa fica mais gostosa"

-"Acho que sim" - ainda estava me recuperando

-"Você gozou duas vezes num pequeno espaço de tempo. As minas devem pirar contigo, moleque!"

-"Modéstia à parte, sei transar direitinho" - brinquei.

-"E eu não sei...? Sou tua testemunha. Tenho certeza que você fode direitinho" - disse sorrindo maliciosamente.

-"Tudo estava uma delícia, mas já são 4:05 da manhã. Nem sei se meus pais deram falta de mim.", disse olhando o horário.

- "Que pena! Temos só mais  25 minutos. Senta no vaso aí. Mereço gozar duas vezes também, né?"

Sentei. Ele ficou de pé de frente pra mim e me mandou chupar o pau dele. Ele tirava o pau da minha boca e me mandava chupar o saco, enquanto se masturbava. Tornou botar na minha boca e foi dizendo o que fazer e como fazer.

"Vou gozar, Elton. Vou gozar. Engole esse leite igual engoli o seu vai. Quero ver não desperdiçar nenhuma gota desse leite."

Meu pau pulsou na minha mão com esse pedido. Logo em seguida senti a pulsação anunciando o gozo. Senti o primeiro jato jato encher minha boca, e os outros continuaram fortes e fartos. Não me agradou o sabor e o cheiro que senti. Ele não permitiu que me afastasse segurando firme minha cabeça.

-"Prende a respiração e engole... Isso... Assim, vai...Saboreia meu leite... Lambe aqui, lambe. Faz como eu fiz com você."

Chupei, lambei e engoli me masturbando e gozei uma terceira vez.

- "Caralho moleque, tu gostou muito da putaria, heim! Três gozadas numa noite... Tenho certeza que nunca gozou tanto na vida!", disse enquanto se vestia. "Te falar uma parada aqui: Tu é gostosinho pra caralho. Fodão gostoso que eu tive essa noite sem ter comido ninguém."

Não quis dizer que quando comecei a me masturbar, fazia o máximo de vezes que podia. Muitas vezes uma atrás da outra. Acho que todo mundo já tocou o máximo de punhetas que conseguiu quando moleque.

Lavei meu rosto e minha boca na pia. Levantei e me olhei no espelho. Minha aparência era de esgotado e todo o meu corpo estava cansado. Molhei a mão e passei no cabelo desgrenhado tentando melhorar a visão.

- "Não conta pra ninguém, por favor!", supliquei

- "Vou contar o que e pra quem? Tá maluco? Tava desempregado já um tempão. Não posso perder esse emprego aqui", disse colocando a ultima latinha vazia na sacola plástica. 

- "Toma! Leva e joga na lixeira. Me amarrei nessa noite com você. Valeu!!", disse tanto uma tapinha no meu ombro

- " Valeu, Marcelo! Bom fim de noite!"

-"Espero que você venha outras noites quentes me ver."

Sorri constrangido e satisfeito.

Enquanto subia em direção do meu apartamento. Senti estar leve, relaxado enquanto ia pra casa.

Naquele momento, não havia espaço para a confusão íntima que tomaria conta de mim no momento em que acordei.

Não.

Eu só conseguia pensar que tinha sido uma noite maravilhosa. Tinha gozado como nunca e assim entrei em silêncio, fui para o quarto e me deitei até pegar no sono pesadamente sem me dar conta que aquela noite traria outras consequências dentro de mim.

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Desejo por Héteros - O Porteiro do CondomínioOnde histórias criam vida. Descubra agora