[😭👬💗]- 41

708 56 17
                                    

Jongin andava sorrindo, indo em direção, ao mercado para comprar comidas. Kyungsoo iria pra sua casa, eles iriam jantar juntos. Ate que um grupo de pessoas parou em sua frente, havia meninos, mas havia muito mais meninas.

— É você não é? -uma menina baixinha, e parecia muito irritada, perguntou-
— Eu?Eu o que? -diz confuso-
— Isto. -mostra uma foto dele, com Kyung Soo, os dois se abraçavam e sorriam-
— E-eu não...
— Eu sinto muito. -a menina sorriu sarcástica- mas vou esquecer que você é meu oppa. Ataquem ele!

Começaram a jogar ovos, bexigas com água.
Jongin tentava se defender, mas eram muitas coisas jogadas em si, ate que um menino, o empurrou, e um saco de farinha foi jogado em si.

— Fique longe do nosso oppa!Ele é nosso. E não merece um inútil, e um pé rapado como você. Vamos. -jogaram mais alguns ovos, e logo foram embora rindo;

O coração de Jongin estava quebrado, seus olhos estavam marejados. Tirou as cascas do rosto, e viu a pessoas o olharem com nojo. Era isso, ele era um desgosto.

Levantou-se, ainda tentando tirar as cascas, e sentiu uma dor na mão. olhou-a, e ele estava cortada, por ter caido em cima das pedrinhas.
Uma lágrima de seu olho, e ele apenas correu rpa casa, enquanto lagrimas não paravam de sair. Abriu a porta, a fechou, foi pro seu quarto e mesmo sujo, deitou-se na cama, chorando.

O que ele havia feito de errado?Era tão errado amar Kyung soo, assim?Só por serem homens?Só por Jongin ser pobre?
Sua mão estava ardendo. Ouviu a porta abrir, e escondeu o rosto no travesseiro.

— Jongin?Jongin o que houve? -diz Kyung Soo correndo ate o mesmo, preocupado-

Este não o respondeu, apenas chorava, de soluçar.
Kyung Soo suspirou, e o pegou no colo com muita dificuldade, e sentou com ele na cama.

— O que houve, meu anjo?
— E-eu... -soluçou-

Kyung Soo tirou o resto de ovo, que havia nos cabelos do menino, e viu que havia mais farinha, e agua, tudo misturado, o garoto fedia. mas não era isso que estava preocupado agora.

— Me conte.
— Por que é tão difícil amar voce, hyung? -o olhou nos olhos
— O-o que?
— Por que me escolheu hyung?

Kyung Soo não entendia.

— E-eu... Sou apenas eu...então por que, hyung?
— Porque eu te amo, Jongin.
— Mas...mas por que me ama?
— Por tudo Jongin. Por ser quem voce é. Pelo seu sorriso, pela sua beleza, pelo seu jeito de ser.
— H-hyung...
— Vem, vou cuidar de você.

O segurou fortemente, e o levou pro banheiro, o deixou em cima do vaso, e foi ate a banheira, a abriu, e enquanto ela enchia, foi ate Jongin.

— Vou cuidar de você, e depois, você ira me falar, tudo bem?

O garoto apenas assentiu.
Kyung Soo, tirou os sapatos, as meias. E o levantou, tirando sua camisa, e..

— H-hyung, o que...
— Vou dar banho em voce, Jongin.

Jongin corou, mas não disse mais nada. Kyung Soo, tirou suas calças. E sorriu ao ver, uma cueca de bichinhos.

— O-oque? Era a unica nova. -disse, corando-

Kyung Soo, ficou o olhando, e para não olhar pra baixo, tirou a cueca.
O pegou no colo novamente, e o coloco na banheira.

— Isso é tão vergonhoso... -disse Jongin, suspirando-

Kyung Soo, o ignorou, e molhou seus cabelos, com o chuveirinho que ali tinha.

— É tão estranho.
— O que é estranho? -disse Kyung Soo, passando o shampoo nas mãos, e esfregando no cabelo do mais novo-
— Voce é baixinho, e eu sou tão alto, mas tão fraco. -sorriu fraco-
— Eu disse. Altura não é documento, e você não é fraco, Jongin.

Jongin abaixou a cabeça, e fechou os olhos, para Kyung Soo enxaguar seus cabelos.

—Hyung.
— Hum... -disse enquanto, agora, passava o creme.-
— Meu pai morreu quando eu tinha 12 anos....
— Jongin.

Jongin sorriu fraco, e Kyung soo o olhou, enquanto pegava a bucha e o sabonete.

— Ele era meu melhor amigo, minha mae trabalhava, e ele só trabalhava um dia sim e um dia não, então eu passava mais tempo com ele. Ate que um dia, ele foi diagnosticado com cancer de coração. -disse e seus olhos já estavam marejados.
— Voce não precisa fazer isso... -disse segurando o queixo do mais novo, e limpando as pequenas lagrimas que escapavam.-
— Mas eu quero.

Kyung Soo suspirou, e começou a esfregar, as costas do mais novo.

— Ele passou 5 meses de cama. Ate que um dia, ele me chamou, ele chorou, e me disse pra cuidar de minha mãe, e então, ele faleceu.... -deixou algumas lagrimas cair- eu o amava tanto....
— Esta tudo bem, Jongin.
— Nao, nao esta...

Jongin o olhou, e seus olhos estavam vermelhos.

— Eu não posso ficar com voce, hyung.

Kyung Soo parou de esfregar o peito de Jongin, e o olhou.

— E por que, Jongin?
— Eu sou alguém, que não merece tanto amor assim, hyung. Eu abandonei minha mãe, depois de descobrir, que ela traia meu pai, mas ela ainda me amava, ela me disse, mas eu a deixei, eu virei as costas, eu fiz Chanyeol sofrer, quando o dia, que ele não devia se preocupar comigo, porque ele não era nada meu. Eu fiz Sehun se culpar, por não ter me contado nada, eu fiz....tanta coisa ruim, hyung. Você não me merece, e as tuas fãs, não gostam de mim.
— Foram elas que fizeram isso?

Jongin respirou fundo e apenas assentiu.

— Conversamos sobre isso depois.

Jongin tentou falar algo, mas foi surpreendido por Kyung Soo, entrando na banheira, com apenas os pés.

Quando Kyung Soo terminou de lhe dar banho, foi pegar a toalha, e as roupas do mais alto.
Pegou um moletom rosa, e uma calça moletom preta.
O levou em seu colo pra cama novamente.
O secou, o vestiu, e então, sentou atras do mesmo, para secar seu cabelo.

— Voce é tão bom para mim, hyung.
— Porque te amo, Jongin, apenas por isso. -terminou de secar, e foi para o banheiro tomar um banho.-

Jongin ficou olhando pro nada, e tudo desabou, seus olhos choraram, e ele só queria sumir.

Deitou na cama, e abraçou um ursinho que tinha ali.
Kyung Soo voltou com roupas de Jongin, e isto o fez sorrir.

Kyung Soo deitou na cama, e tirou o ursinho de Jongin o abraçando.

— Pra que fazer isso? -disse limpando as lagrimas-
— Eu sou seu ursinho.

Jongin riu, e abraçou Kyung Soo tambem.

— Descanse, por agora.
— Sim, hyung.

Jongin fechou os olhos, e Kyung Soo o ficou olhando.
Jongin dormia tranquilamente, depois de uns minutos.

— Nada mais vai te machucar, meu anjo. Eu irei te proteger. -o selou, e o puxou para seu peito.- eu te amo Jongin.

No dia seguinte, Jongin acordou, e Kyung Soo, dormia.

Se levantou sem fazer barulho, e sua mão estava ardendo.
Reclamou, e isso fez Kyung Soo acordar.

— O que foi?
— N-nada...

Kyung Soo puxou seu braço, e viu a mão cortada

— Por que não me falou sobre isso, ontem?
— Desculpe.

Kyung Soo, pegou alguns medicamentos, cuidou do corte, e o enrolou com uma faixa.

— Me conte se estiver machucado da próxima vez.
— Tudo bem...
— Eu te amo, ok? -o beijou-

cнanвaeĸ-ιnѕтagraмOnde histórias criam vida. Descubra agora