Gente, eu dividi esse capitulo em três partes porque estava muito custoso para sair, com o pouquissimo tempo que venho tendo. Mas depois da terceira parte eu junto tudo, okay? e vou postar sempre de dois em dois dias. obrigada por lerem! :)
Entramos numa loja de roupas intimas. É tudo muito fino e caro, mas Amanda vai se guiando pelos corredores como se não ligasse para o preço.
Talvez não ligue mesmo. Eu, a besta que se importa com o tanto que gasto. Minhas calcinhas são o exemplo da minha mão fechada. São todas de algodão e muito simples.
- Prefere de que cor, mocinhas? – a vendedora que nos atendia perguntou.
- Tem preto? Talvez um conjunto preto com detalhes em rosa.
- Tenho esse. – ela tira um conjunto muito ousado do cabide e nos mostra.
Caramba!
A calcinha é apenas um cordão na parte detrás. Na frente, apenas um pedacinho de pano.
- Cruzes, Amanda, não vou usar isso nem morta.
- Ah, qual é Julieta. Pensei que quisesse agradar seu namorado.
- Eu quero agradar, mas não quero me sentir uma você-sabe-o-que.
- Para com isso. Todo mundo usa fio dental. Até mesmo eu uso.
Não consigo segurar o riso diante daquela confissão. Não creio que Amanda chagas use fio dental.
- Não precisa mentir pra mim, Amanda.
- Quer que eu te mostre pra você? – ela põe a mão no cós da calça e eu tenho outro ataque de riso nervoso.
- Sua tarada! – guincho e ela também ri.
A vendedora então nos deixa sozinhas, por que talvez visse que não arrancaria todo nosso dinheiro, no caso, o meu.
- Mas realmente, Amanda, não vou conseguir usar uma coisa dessas.
- Julieta, você é muito, mais muito cafona. Como é que você vai seduzir seu namorado se tem medo de ousar?
- Estou começando a pensar em não seduzir ele. Eu me sinto muito nervosa.
- Besteira.Não é possível não tenha alguma coisa pra você.
E encontramos um conjunto azul de renda. A parte de baixo é um short pequeno, rendado e o short pequeno, rendado e o sutiã é feito de um tecido semi transparente.
Pareço devassa, mas gostei dele. Mesmo sendo um tanto diferente, acho que o Gustavo vai gostar.
Após sairmos da loja, passamos numa sorveteria. Compramos açaí e ela me deixou no ponto de sua casa. Desci do ônibus no ponto seguinte e acabei dando de cara com Adam.
- Ai meu deus que susto! De onde foi que você saiu?
- Estava te esperando.
- Me esperando pra quê?
Ele me roubou nesse momento um beijo e eu fiquei pasma na hora.
- Mais você não presta, Adam. Eu disse que não quero nada com você e ainda insisti? – puta da vida, eu jogo o resto do meu açaí na sua camiseta branca e olho com satisfação para a mancha roxa.
- Bem feito. – falo e começo a me afastar dele.
- Mas vai negar que gostou? – me grita, tentando tirar os grãos da roupa.
Nem me dou ao trabalho de virar.
Durmo cedo e acordo igualmente cedo. Nem bem são sete horas e já estou sentindo nervosismo em relação ao que acontecerá mais a noite.
Acho que o Gustavo vai querer passar na festa da Roberta antes de virmos pra minha casa.
Minha nossa! Será que ele vai me machucar? Será que...
Sinto logo o rosto esquentar.
Não devo pensar agora nesse tipo de coisa. Mais tarde talvez.
Quando avisto pela janela a moto do Gustavo virando a esquina, já pego a bolsa e saio rapidamente. Nem mesmo paro para me despedir do papai.
Vai que ele descobre o que estou planejando.
- Nossa, por que toda essa pressa pra chegar na escola? – Gustavo me indaga assim que me achego dele.
- Pressa nada. Só queria mesmo te ver.
Gustavo me dá então um beijo e estende o capacete em sequência.
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Paixão Adolescente
RandomEsta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com lugares, empresas e pessoas é mera coincidência e produto da imaginação do (a) autor (a). ''Plagio é crime! Essa obra não deve ser reproduzida, total ou parcialmente, seja qual for o meio, mecânico...