oi, oi. tutupom?
espero que vocês todos estejam bem, e que estejam curtindo bastante as férias de vocês! e se não, me chamem na DM para fazermos nada juntos.
essa é outra one, e de uma pessoa super talentosa. ainda estamos nos temas natalinos pq elas eram para ser postadas ano passado, porém rolou alguns entrevistos... enfim.
boa leitura, xuxus.
Autora: ZeeyumX
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Liam Payne não acreditava em sorte. Quer dizer, não era também como se tivesse muitos parâmetros para isso. Na verdade era exatamente o oposto. Tudo o que lhe acontecia apontava para o azar. Um azar gigantesco, absurdo, colossal.
Desde muito cedo isso era frequente. Quando nasceu, o cordão umbilical que o ligava à sua mãe estava enrolado em seu pescoço, quase levando-o ao óbito. Aos três anos, caiu da escada da casa em que moravam e quebrou os dois braços. Aos sete, seus pais disseram "Seremos rápidos, não mexa em nada" antes de descerem do carro para irem ao banco, mas o que teria demais se Liam quisesse ligar o rádio? Tudo, porque assim que se projetou para a frente do carro por entre os bancos, seu joelho soltou o freio de mão e, por estar numa ladeira, o carro acabou descendo até o final. Por sorte - ou menos azar -, ninguém foi atropelado e a rua terminava num muro.
E assim se sucederam diversas merdas. Porém, nenhuma se comparava à do ano em que completou vinte e dois anos. Liam estava voltando de uma festa, e ao chegar em casa se deparou com caminhões de bombeiros e sua casa incendiada. Sua sorte - ou menos azar, dependia do ponto de vista - era que seu namorado estava consigo para lhe dar apoio. Porque segundo um dos bombeiros, ninguém na casa havia sobrevivido. Nem mesmo seu cachorro.
Segundo a perícia, o incêndio não foi um total acidente. Havia algo de muito suspeito na origem do fogo, e em como ninguém, absolutamente ninguém, conseguiu escapar. Os corpos de sua família estavam onde deveriam estar àquela hora da madrugada; em suas respectivas camas. Sinal de que antes de morrerem queimados, foram asfixiados pela fumaça que começou na sala, mais especificamente na lareira que seu pai nunca deixava acesa quando iam dormir.
Em suma, como a casa havia sido incendiada, qualquer pista de quem poderia ser suspeito havia desaparecido, sido queimada, apagada. E fim da história.
Depois desse dia, nada mais do que acontecesse com Liam seria novidade ou relevante o suficiente para abalá-lo. Estaria mentindo quem dissesse que o castanho nunca pensou em cometer suicídio. Às vezes chegava a torcer para que um caminhão se chocasse contra si, ou atravessava a rua sem olhar para os possíveis carros que vinham. Ou caminhão. Ele queria muito que um caminhão estivesse envolvido com sua morte, seria mais emocionante.
Do outro lado tínhamos Zayn Malik. Ele acreditava muito em sorte. Muito mesmo. Jogava até na loteria, e chegou a ganhar algumas vezes. Aos três anos de idade achou uma corrente de ouro puro enterrada no jardim de sua casa enquanto brincava de escavar. Aos oito se safou de perder alguns dedos na porta da caminhonete de seu pai, e isso lhe marcou pela sensação que sentiu. Seu coração chegou a acelerar, mas o último segundo que tinha conseguiu tirar a mão do lugar indevido.
Aos dezoito concluiu que havia tirado a sorte grande ao conhecer um certo garoto de cabelos encaracolados e olhos cor de chocolate que posteriormente se tornou seu primeiro namorado. O moreno o amava de paixão, e se considerava a pessoa mais sortuda do universo por tê-lo em seus braços. Exceto quando o assunto era seus pais. Trisha e Yaser eram extremamente religiosos, e se tinham duas coisas que abominavam, eram seguidores do satã e homossexuais, que para eles eram quase a mesma coisa.
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「h.ipérion」+ ziam. plot!1shot
Фанфикшнca.ó.ti.co. (adv): em circunstância de caos, confuso ou desordenado. exemplos de "caótico": acumulo de pensamentos, gerando confusão e distração da realidade atual. autores inseguros, com a oportunidade de transformar o caos em obra de arte. [ z.i...
