Chapter One

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HOJE 23:45- CHENOBIA >>LICYA<<

  Acordo com uma dor forte na cabeça como se ela fosse explodir, passo a mão na mesma e sinto  molhar ao tocar no local dolorido, tento observar a mesma mas não faço a mínima ideia do que seja, pois, estar tão escuro, impossível conseguir ver alguma coisa. virou meu rosto pra todos os lados tentando achar alguma luz ao redor e não consigo enxergar direito, minha visão está embaçada, tudo o que consigo ver é a escuridão.


— Droga, que lugar é esse? Tem alguém ai?— pegunto tentando me levantar, ando alguns centímetros pra ver se acho alguma coisa para me apoiar

— PUTA MERDA!--- falo ao tombar em algo.

[...]

CALIFÓRNIA- 10 HORAS ANTES...

  Nem acredito que hoje é o meu último dia de escravidão nesse lugar deprimente. Olho todo aquele espaço das arquibancadas da escola Coleones, aquele gramado verde e o prédio de dois andares pintado de azul e branco, algumas fixações feitas por mim, mas nem assim perdeu sua beleza, olho pras janelas de vidros quebradas onde pulei diversas vezes pra cabular aula.

— Todo mundo junto, vamos tirar essa foto! — escuto alguém dizer me fazendo acordar e em menos de três minutos todo o último ano do ensino médio se junta pra tal foto no meio do campo de futebol, desço correndo os degrais

— Digam X!--- grita o fotógrafo, ele é alto, bonito o suficiente pra ter a garota que quiser, com a câmera na mão ele se posiciona e todos sorriem a gritarem  "X"

  Sou Licya Borem, acabo de me formar, estou pronta pra faculdade e nem um pouco ansiosa, tirando o fato de que vou pôde ficar mais perto do Sam. Fico observando aqueles balões subirem pro céu e se perderem, noto um cara estranho parado a vinte metros me olhando, ele tem olhos penetrantes e um olhar misterioso e aquilo me cativa.

— Hey, Ly! — escuto alguém me chamar me viro imediatamente e aceno pra uma garota loira com um sorriso e quando volto meu olhar novamente para aquele estranho, ele já não estava mais lá e isso me deixa um pouco perturbada.

— isso foi estranho...--- digo quase sussurrando.

— Tudo bem? o que foi estranho querida? — minha mãe pergunta tocando no meu ombro e lhe dou um sorriso ao me virar

— Estou morrendo de fome! — digo e ela me lança um sorriso estonteante

— Vamos naquele restaurante que você adora! — diz me entrelaçando no ombro com sua mão esquerda, me guiando até o meu pai que está brigando com sua câmera nova perto de alguns alunos

[...]


HOJE 23:48-CHENOBIA 

  Depois de tombar no que parecia ser uma mesa, continuo dando passos curtos até encostar em algo se parece nada menos que uma parede, deslizo minha mão sobre pra ter certeza e isso é tão assustador, eu não consigo acreditar que os cegos passam a vida toda desta maneira, afinal isso é surreal.
  Saiu alisando a parede até alcançar  uma forma diferente tudo indicava ser uma porta, desço minhas mãos na esperança  de encontrar a maçaneta e a sinto com meus dedos, a viro sem excitar  imediatamente uma luz invade todo o cômodo, me viro pra observar o local notando  que se trata de uma garagem, mas não faço a mínima ideia de como vim parar aqui. Me deparo com um corredor cheio de papéis ao chão e principalmente muita poeira me assustou ao ouvir a porta se fechar, algo ali não cheirava muito bem, coloco a mão em meu nariz e ando lentamente  em direção a luz até conseguir achar a saída.

LIVE OR DIE (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora