LIVE OR DIE (PAUSADO)

Chapter Five

Chenobia- 9:15 >>Lorenzo<<

[...]

  Eu não sei o que estou fazendo aqui, nem o por que de eu estar aqui, eu só sei que tenho que ir embora, a fome e a sede estavam apertando, entrei num bar ou o que restou dele pra procurar algo que me ajudaria muito.

— ACHEI! — grrito  o braço com uma garrafa de vodka— ah meu amor...-abri e comecei a beber- será que tem acompanhamento?-procurei, algum salgadinho mas não achei

Fiquei lá bebendo até que ouvi um barulho muito alto, me levantei e fui até o lado de fora ver, o chão da rua estava se rachando no meio, arregalei os olhos, eu estava bêbado então não estava acreditando naquilo, a rachadura estava aumentando e eu não sabia o que fazer, comecei a correr em direção oposta acabei entrando em uma casa, por que eu não estava em condições de pensar logicamente.

— CARALHO, VOU MORRER! — disse ao senti o chão abaixo de mim tremer

Começo a respirar com dificuldades e sinto uma pancada na cabeça e antes que eu pudesse pensar no que fazer já estou caindo no chão.

[...]

Chenobia- 9:15 >>Ruby<<

[...]

  Em pouco tempo me instalei na cabana, arrumei ela, fiz um estoque de água e agora estou fazendo um de comida pegando algumas frutas que tem perto do riacho. Voltando pra cabana, guardei a comida, coloquei lenha no fogo e comei a tricotar com a linha que tinha achado numa das gavetas do quarto, eu estava bem calma pra alguém que não sabia onde estava e como foi parar ali, entre outras mil perguntas que me faço a cada segundo.

— Se minha mãe visse isso me mataria, pois uma mulher perfeita não trabalha. —  revirei os olhos e estiquei o cobertor

— prontinho!

fui pro quarto e deixei lá.

— o que eu posso fazer agora? — olhei em volta — vou dar uma volta. — Decido pois preciso arrumar um jeito de sair deste lugar

   Ao me retirar da cabana e começo a andar pela floresta, prestando bastante atenção na trilha pra não me distanciar muito de lá, senti um vento frio e forte vindo na minha direção, forcei a vista pra ver melhor o que era, aparentemente era uma nevasca mas... até alguns minutos atrás estava um sol forte — que estranho! — A nevasca veio tão forte que mal consigo andar de volta pra cabana de tão frio que está, quando finalmente chego , fecho  tudo sem nem menos parar pra pensar, assim que termino,  fico totalmente encolhida e enrolada no cobertor velho na frente da lareira. O vento estava tão forte que começou a abrir as janelas, tudo começou a se mover pelo ar; corro em direção e a empurro com toda força até que as batos e passo os trincos.

— Merda!— digo assim que me encosto na janela, respiro — esse lugar é extremante estranho — volto pra frente da lareira e me  encolho  perto do fogo.

[...]

Chenobia- 9:17 >>Licya<<

[...]

  Estava sentada folheando uma revista em quadrinhos, até que escuto um barulho alto, direciono meu olhar  pro lado levantando rapidamente mas não o escuto novamente, ando até a a janela mais próxima e ao olhar pro lado de fora  vejo  uma pedra pegando fogo e logo em seguida outra cai do céu perto de um carro causando um imenso buraco no chão, o barulho era igual ao que tinha ouvido antes  e logo em seguida muito mais delas, sem perceber uma entrou  pelo teto bem encima de uma das prateleiras causando um buraco sem medidas no chão onde eu estava, sinalizando que ali não era mas seguro  corro em direção a uma sacola que se eencotrava no chão,  começo a estocar alimentos e cada barulho meu corpo dá um pulo de susto, sem olhar pra trás corro em direção a porta de vidro, a empurro e saiu, uma pedra vem na minha direção corro em direção oposta e a mesma explode no local que eu me encontrava a alguns segundos; entretanto outra cai a três passos de mim, me fazendo cair pra trás. Tudo que estava na sacola se espalhou, minhas forças foram junto com elas, estou caída e prestes a morrer.

— Levanta Lycia, você consegue!

Grito pra mim mesma precisando os braços no chão pra causar uma força que me faça levantar.

— Eu não vou morrer aqui!

Suspiro me levantando e no meio de tanta fumaça vejo aquele homem novamente parado a uns vinte passos de mim,  ele estava sorrindo desta vez.

— seu fila da mãe!  —esbravejo. — você me trouxe pra este lugar!!  — corro em sua direção em meio a fumaça e em um piscar de olhos outra pedra cair na minha frente fazendo um imenso barulho, levando todo o concreto do asfalto pelo ar.

Meu corpo dói, mau consigo abrir meus olhos, muito menos respirarrespirar,  porém abro minhas palpebras devagar e vejo aquele ser sério me encarando.