Noites escuras

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Bem. Aqui estou eu, na torre stark.

Não me pergunte como. Só vim parar aqui.

Entro no meu quarto provisório e durmo por algumas horas, por conta dos remédios que estou tomando.

Acordo com a enfermeira trocando o meu curativo.

- Perdão, senhorita Juniper.

- N-não se preocupe.

A sala estava escura, com apenas a luz da lua atravessando a janela.

A enfermeira saí do quarto, encostando a porta, e eu fecho os olhos novamente.

- Por que você fez isso? - Uma voz masculina vinda da poltrona ao lado da janela. quebra o silêncio que estava na sala.

- Stark?

- Assim que você decidiu pisar naquele palco, se matou. Os terroristas não vão te esquecer.

- E-eu... te salvei.

- Droga, Eden. Eu não pedi para ser salvo!

- Droga, Tony! - Tento me levantar. Sinto a ardência do tiro mas não ligo.

- Não faça isso.

- Você é um ingrato.- piso no chão. - Qual é o seu problema? Se sentindo mal porque um cidadão simples te salvou? Me desculpe se não sou digna de salvar Tony Stark, o homem de ferro. - Me aproximo dele. Ele só fixa os olhos no meu pescoço.

Sua expressão muda. Ele ergue a mão e toca levemente a área do meu pescoço em que um homem colocou as mãos algumas horas atrás.

- Está roxo. - Ele diz.

- Não tem problema. - Abaixo a cabeça.

Ele tira a mão e sai do meu quarto, fechando a porta e fazendo com que o quarto fique escuro novamente.

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