Capítulo 25

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30 de Novembro

- Laraa minha filha ja são 11 horas  da manhã- meu pai fala batendo na porta

- Só mais 5 minutinhos pai- falo com voz de sono e viro para o outro lado

- Lara levanta dessa cama agora- levo um susto quando minha mãe entra no quarto

- Ai credo dona Gabriela pra que isso?- levanto resmungando e vou ao banheiro

- A gente vai sair para almoçar então não demora

- Tadinha da menina Gabriela- ouço meu pai falar o que me faz sorrir por estar me defendendo

- Eu conheço a minha filha, ao contrário de você que mudou até de país e da mais atenção para a sua nova família do que para a própria filha

- O sujo falando do mal lavado, você também vê ela uma vez por mês e olha lá

- Pelo menos eu falo com ela todos os dias e você que só liga uma vez por mês e as vezes fica 2 anos sem vê-la

- Eu ligo toda semana se você não sabe, e quando eu fui embora achei que você cuidaria dela e não deixaria a menina solta no mundo com apenas 15 anos de idade, 15 anos Gabriela

- EU TINHA QUE TRABALHAR CARLOS COMO VOCÊ ACHA QUE EU SUSTENTARIA ELA

- TANTOS TRABALHOS NESSA CIDADE E VOCÊ VAI ARRUMAR LOGO UM QUE TE FAZ VIAJAR O BRASIL INTEIRO

- CHEGA VOCÊS DOIS- entro no meio dos dois- Eu fico meses e até anos sem ver vocês e quando finalmente consigo vocês conseguem estragar tudo

- Seu pai que é um idiota

- Você que começou

- PAREM estão parecendo duas crianças

- Desculpa- os dois falam juntos

- Vamos logo antes que vocês voltem a brigar de novo e eu tranque cada um em um cômodo diferente

- Você não faria isso- minha mãe me olha incrédula

- Então você não me conhece o suficiente como diz- respiro fundo e pego meu celular em cima do sofá- Vamos?- os dois assentem e vamos para um restaurante, o resto do almoço consegui fazer com que não brigassem e acabamos tendo uma conversa normal sobre como foi o meu ano e no que tenho em mente para o ano que vem.

[...]

- Tenha juízo viu mocinha- meu pai fala dando um beijo na minha testa

- Fique longe de confusões e por favor não saía de perto do Lucas, não quero que aconteça o mesmo daquela noite

- Que noite?- meu pai pergunta nos olhando

- Nada pai, pode deixar vou me cuidar e vocês dois nada de briga- dou um último abraço nos dois e entro no carro do Bruno

- Esta tudo bem?- Luca vira para me olhar

- Sim é só que eu mal acordei e eles ja estavam brigando, parece que todas as vezes que os dois estão juntos eu volto a ser criança-  falo olhando pela janela

Meu único pedidoOnde histórias criam vida. Descubra agora