O AUROR

"Garajeta, loja de antiguidades"

Na manhã seguinte, Chris decidiu provar que ele falava a verdade, já tinha seu plano, porém faltava uma única coisa: O aparato que ele queria não existia no mundo bruxo, talvez existisse no mundo Trouxa, então ele decidiu sair por Londres e procurar um lugar para pegar um.
Christopher, andando pelas ruas movimentadas de Londres, encontrou uma estranha loja, em um letreiro acima da porta, estava escrito: "Garajeta, loja de antiguidades". Christopher entrou nela, e um sino tocou acima da porta. Derrepente, uma porta do outro lado do balcão se abre e sai dela um homem do mesmo tamanho de Chris, porém seus cabelos eram loiros, ele tinha uma barba bem feita e vestes estranhas. Assim que o homem viu Chris, ele ficou estupefato e disse alto:
- Chris Burden! Não esperava você por aqui! O MAIOR AUROR DO MUNDO VEIO EM UMA LONA DE TROUXAS! E DE TANTAS, ELE VEIO NA MINHA!
- Por favor! Fale baixo! Alguém pode escutar! - Diz Chris.
- Ah, desculpe-me senhor Burdem - Fala o homem agora sussurrando.
- Você é bruxo também? - Pergunta Chris.
- Sou sim, sr.Burden! Mais trabalho aqui porque não achei trabalho no mundo bruxo, então, como sou nascido trouxa, meu pai trabalhava aqui, e quando ele morreu, ele me passou essa lojinha. - Responde o homem.
- Ah, lamento muito. Bom, eu preciso de um aparato para gravar uma conversa, que seja invisível, você tem algo assim?
- Bom, tenho algo assim, porém não é invisível. Diz o homem se dirigindo para dentro da porta novamente. O homem chegou com um aparato esquisito, disse que seu nome éra "gravador". Chris pegou o objeto, e perguntou como funcionava, o homem explicou. "Para gravar, clique nesse botão vermelho, e para parar, clique nesse outro botão, Para pausar, clique nesse aqui, ó!"
- Obrigado, bom vou indo. - Diz Chris.
- Senhor Chris, você deve me pagar primeiro. Dou 40 Dólares por ele. - diz o homem.
- Dólares? Eu não sei manusear dinheiro trouxa. Te dou 40 galeões por ele. - Jogou Chris.
- Ah, quer saber, leve-o de graça, é por conta da casa! - Disse o homem.
- Por conta da casa? - Perguntou Chris.
- Quer dizer que você não paga. - Explicou o moço. - Muito prazer em conhece-lo, sr.Burden. Á propósito, meu nome é João Gabriel. É sim, um nome muito estranho. Meus pais gostam muito da cultura brasileira, por isso o nome estranho.
- Ah, prazer, sr.Gabriel. - Falou Christopher. - Eu já vou indo, bom trabalho. E obrigado pelo gralador.
- O certo é "Gravador". Obrigado, até logo.
- Até. - Disse Burden.