Prólogo

5 0 0
                                    

Estava tudo perfeito, os balões decoravam a festa de uma pequena garotinha que completava 5 anos de idade muitos convidados e presentes, a pequena Belly estava brincando no quintal com seus coleguinhas quando sua mãe a chamou para o parabéns.

Todos se reuniram em volta da mesa enquanto Belly era o centro das atenções, quando terminaram em fim a música antes dela assoprar as velas seu pai entrou com uma grande caixa com buracos.

- Aqui pequena, abra o presente de aniversário! - seu pai colocou a caixa em cima da mesa onde estava o bolo que mãe de Belly retirou segundos antes.

Belly entusiasmada abriu e se surpreendeu, dentro da caixa havia um pequeno e adorável coelhinho branco com olhos vermelhos. "Tão fofo", ela pensou pegando o coelho no colo.

- Obrigada papai!! - disse beijando a bochecha de seu pai correndo para o quintal.

No final do dia todos já foram embora e Belly estava em sua cama pronta para dormir quando algo á incomodou, era seu novo coelho, tinha algo de errado nele mas o que?

Seus olhos? Não, seus olhos eram perfeitos, vermelhos como sangue. Então seu tamanho? Também não, pequeno e frágil, tão frágil que é incapaz de viver sem ela. Seu pelo? Sim, isso!

Belly nunca gostou de branco, remetia a inocência e paz duas coisa que ela jamais teve. Levantou calma de sua cama seus pais estavam no quarto aproveitando a noite.

A menina desceu e foi até a garagem, pegou o martelo que havia dentro da caixa de ferramentas de seu pai, foi para o quintal onde estava a casinha do coelho, o mesmo dormia tranquilamente até ouvir alguém se aproximar.

Com medo o pobre coelhinho tentou fugir mas não conseguiu, ela o pegou pelas orelhas e o arrastou para fora da casinha, o prensando contra o chão levantou seu martelo e bateu na cabeça do coelho.

Mesmo depois de morto a garota continuou o espancando deixando o irreconhecível, suas roupas e a pelagem do coelho estavam inteiramente vermelhas. Depois de um tempo parou e sorriu, enfim a cor que tanto desejava e a atraia, vermelho sangue.

Seus pais que ouviram desceram para ver o que estava acontecendo e encontraram sua pequena e inocente menina manchada de sangue sorrindo como se fosse a coisa mais feliz do mundo.

Doce MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora