18. O violinista

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Abre o estojo como quem abre um tesouro
Pega o instrumento como quem empunha uma arma
Dedilha pela primeira vez as cordas para dizer oi
Pega o arco e o breu, que juntos são a munição
E então, quando o arco e o instrumento se encontram
Cria-se uma nova dimensão

A música é uma imensidão
Te faz voar com os pés no chão
Exprime sentimentos
Que com ela são jogados ao vento
Feliz é aquele que mesmo com os sentimentos embaralhados no vento
Ouve a música e decifra seu enigma

Levemos a vida num ritmo moderato
Com várias passagens em allegro
Respeitando os momentos em larghetto
Tocando a caminhada sempre entre piano e fortissimo
Ora um, ora outro

Caminhada essa que é numa pista
Que devemos construir
Como a música de um violinista

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Olá, meus amantes de reflexões. Esse poema é inspirado na minha maior paixão que é a música. Espero que gosteeeem!! Até o próximo!!

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