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Nathan encarou Hailey por alguns segundos e depois soltou um riso sem humor.
— Achei que nessa altura do campeonato, você já tivesse notado que eu não sou esse tipo de pessoa. — Nathan usou metade da frase que Hailey tinha usado com ele minutos antes, contra ela.
— Desculpa, Nathan. Não quero te ofender, mas você me confunde. Você diz que não vai tentar nada e depois me prepara uma surpresa dessa.
— Eu fiz isso porque você disse que não conhece ninguém além de Anna e que não faz nada demais, só queria te apresentar uma diversão diferente. A Princesa mesmo disse que a gente seria amigos, e bom, isso é o que eu faço com os meus amigos em Landávia.
— Desculpa, Nathan. É... é que você me deixa confusa. — Repetiu, sem saber o que dizer direito.
— Se eu te deixo confusa, é porque você está sentindo alguma coisa por mim. — Diz com um sorriso nos lábios. Hailey arregalou os olhos em choque e para disfarçar a reação que teve, soltou uma gargalhada.
— Ah, Príncipe Nathan, não tenta alimentar a sua ilusão, enxergando sentimentos que não existe em mim. — Tentou dizer com indiferença.
— Ah, Princesa Melina, minha fase de ilusão já passou há muitos anos. — Retrucou no mesmo tom.
— Como assim? O que você quer dizer com isso? — Perguntou confusa com as palavras dele. Nathan sorriu negando e baixou a cabeça.
— Nada. Esquece. — Depois de alguns segundos de cabeça baixa, ele voltou encarar a Hailey por mais alguns segundos calado.
— Por que você está me encarando assim? — Pergunta um pouco afetada pela maneira que o Príncipe olhava para ela.
— Eu não entendo. — Diz. Hailey franziu a testa, também não entendendo nada.
— Não entendo o quê? — Ela perguntou.
— O porque eu tenho a sensação que tem algo diferente em você, sendo que eu mal convivi com você nesses últimos anos. — Diz deixando ela totalmente modificada e sem fala.
Hailey engoliu em seco, antes de pensar em qualquer desculpa.
— Deve ser algo da sua cabeça. Você mesmo não fica falando o tempo todo que eu cresci diferente da maneira que você achou que eu iria ficar? Então...
— Não, não... não é isso. É algo que eu não consigo explicar. Tipo: eu cresci, amadureci, mas ainda sou eu, entende? Você cresceu, amadureceu, mas tem algo faltando. Algo que não se associa a Melina de anos atrás. Não sei se você entende o que eu estou querendo dizer. Como eu disse: não consigo explicar. Deve ser loucura da minha cabeça mesmo! — Sorriu.