CAPÍTULO 7

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O show foi maravilhoso, e claro que foi melhor porque eu tinha aquele homem cheiroso, que tem uma pegada de lascar e um beijo de deixar as pernas bambas.

Pode até parecer exagero, mas ele é tudo isso e muito mais.

Meus pais já tinham ido para a casa deles faz um tempinho já. Então, novamente só nós quatro juntos.

-Bora pra casa gente?

-Aah Dianna, só mais um pouquinho.

-Anna, vamos que eu tenho que acordar cedo.

-Ta bom. Me espera no estacionamento.

Fomos andando até o estacionamento calados. Ele se encosta na lateral do meu carro e me puxa para um abraço, eu tenho certeza que o seu cheiro vai ficar marcado na minha memória.

-Acho que vamos demorar para se ver.

-Por que?

-Eu vou para Minas Gerais amanhã e só volto daqui à uma semana

- Então você não vai me ver na final?

-Infelizmente não.

-Acho que mereço uma boa despedida, né?

Envolvo meus braços no seu pescoço. Seus lábios estão nos meus, me beijando com total avidez, sua mão descaradamente aperta meu seio por cima do sutiã, me fazendo gemer na sua boca.

Estávamos somente eu e ele no local, e entre o meu carro e a parede. Desço minha mão pelo seu peitoral durinho, até chegar no cós da sua calça, desafivelo o cinto, olho em seus olhos cheio de luxúria e lentamente desço minha mão, mas antes de chegar a onde eu quero ouço alguém nos chamar.

-Gente, chegamos!

Ele encosta a testa na minha, e suspira. Sorrio da sua situação.

-Victor, é um empata foda do caralho! -Sussurra baixinho, enquanto ajeita sua roupa.

Arrumo meu cabelo, pego meu boné que estava no chão e jogo dentro do carro. Dou um último beijo no Ferraz, e percebo que ele está puto com o amigo.

-Nós ainda vamos resolver isso, ok Dianna?

-Está me chamando para sair, Ferraz?

-Espero que aceite, e que não demore para esse dia chegar.

Entro no carro, e a Anna entra também. E assim que dou partida no carro, ela já começa me contar sobre como foi a noite dela. Essa menina tem um fogo entre as pernas, que eu tenho dó do futuro marido dela.

-Ele me chamou pra morar com ele. -Ela solta de uma vez.

-COMO ASSIM ANNA CLÁUDIA?! Você não vai né?

-Olha Dianna, eu sei que é tudo muito prematuro, mas eu vou. Pelo menos eu vou trabalhar lá, e vou fazer um curso.

-Cláudia, você nem o conhece direito! Não tem noção do risco que você está tomando?

-E você acha que eu não penso nisso? Mas ele se mostrou ser um cara bom, e eu não vou hoje. A gente vai combinar primeiro, vamos nos encontrar durante esse mês e só assim teremos certeza!

-Ok, faça o que quiser... Sabe que eu falei isso, porque eu me preocupo com você Anna Cláudia.

-Eu sei Dianna, mas você tem que entender que eu preciso parar de viver debaixo das asas dos meus pais e da sua também. Eu preciso ser independente e correr atrás dos meus sonhos, assim como você está vivendo o seu.

-Ok, me desculpa. É que eu tenho medo de que algo de ruim aconteça com você.

-Eu sei amiga. Mas vai dar tudo certo, se Deus quiser.

Deixo ela em frente a sua casa e sigo o caminho.

Eu realmente espero que ele seja o cara certo.

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