Feliz Ano Novo

Capítulo 10 - A Fuga

E enfim, chegou a tão esperada noite. Victor conseguiu abrir a sua sela com um grampo de cabelo e foi até a sela de Ian. Quando Victor foi na sela de Ian e soltou, no corredor ele encontra um policial, mas Victor acaba o matando com uma faca. Já tinham passado pelo corredor, só faltava o muro.
No muro, os dois desviavam das luzes que os guardas controlavam, e finalmente chegaram onde queriam, nos caixotes de madeira onde facilitava a subida no muro.

"Certeza que essas marcas estão desligadas?" - Victor
"Não. Mas te garanto que isso não são como muitos pensam. Esses choques são muitos fracos e fáceis de passar" - Ian
"Tá, né" - Victor

Ian subiu primeiro no caixote de madeira. Quando subiu a caixa fazia rangidos, mas ninguém da torre que tinhas as luzes escutava. Ian conseguiu subir no muro, e estendeu a mão para ajudar Victor, eles ficaram sentados em cima do muro e quando iam pular do muro, eles ligam a cerca elétrica que acabam matando os dois eletrocutados.
No dia seguinte, quando amanheceu os policiais levam eles. Na noite do mesmo dia estava chovendo, a família recebe a notícia da morte deles e explicaram que o motivo foi tentativa de fuga. No enterro, ninguém foi, além da família. Nem Paulo apareceu no enterro. E mais um familiar tinha ido embora. As famílias ficaram bem depois de um tempo. E, como não conseguiram fazer nada por conta do ocorrido com Mike, eles marcaram para fazer uma festa e passar a noite testando, passaram a noite sem nenhum problema. O quarto de Mike não foi aberto depois do ocorrido. Algumas vezes, a mãe de Mike abre um vinho e começa a beber na porta do quarto de Mike, sentindo saudades do filho... muitas vezes chorava, mas nunca pensou em se matar para encontrar o filho. Uma certa vez, o pai de Mike chegou do trabalho e encontrou uma garrafa de vinho e sua esposa dormindo em frente a porta do quarto do falecido filho. As vezes, os pais abriam o quarto para sentirem o cheiro do filho que ficava nas roupas. Nenhuma roupa foi doada, vendida ou dada. Elas continuaram lá onde sempre estiveram. Sempre quando tinha coragem de lembrar do filho, ela ia no quarto dele e olhava a roupa que ele mais gostava, e cheirava o perfume que ele mais usava.