Capitulo 15 ~ Alone.

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* Joana *

Acordei com risos vindos do quarto da Miley. Estranhei a situação, gostava de saber quem se estava a rir com ela. 

Lavei a cara e desci para tomar o pequeno almoço.

- O que vais querer comer? - Ouvi Miley falar com alguém enquanto descia as escadas.

- Qualquer coisa serve. - Aquela voz matou todas as minhas dúvias, parece que a Demi havia dormido em nossa casa. 

Chegaram ambas à cozinha e nenhuma delas disse bom dia. 

Guardei as coisas que havia retirado do armário e decidi que o melhor era ir comer fora. 

Enquanto voltava para o meu quarto tive a leve impressão que Demi me olhava discretamente, mas talvez fossem só coisas da minha cabeça. 

|...|

- Então as coisas ainda continuam como antes? - Perguntou Francisco enquanto pegava nos nossos cafés pousados no balcão.

- É, parece que vai ser para durar. - Respondi com rancor.

- Não penses nisso. - Disse ele passando a sua mão no meu rosto.

- E o Ron? Ele não chegou a aparecer na festa. - Decidi mudar de assunto.

- Ele ligou-me a dizer que não podia vir. - Disse Francisco enquanto segurava na porta para eu passar.

- Bom, ao menos isso. - Respondi.

- Não sejas assim. Ele é bom rapaz. - Francisco tentou protege-lo.

- Acredita no que quiseres, mas aquele moço traz-me maus pressentimentos. - Disse eu.

* Miley *

- O que se passa contigo? Pareces preocupada. - Demi falou ao ver-me pensativa.

- Nada, é só que as coisas entre mim e a Joana têm andado um pouco estranhas ultimamente. - Respondi.

- Esquece-a. Se ela quisesse saber de ti ela já tinha vindo falar contigo. Ela fez isso? - Demi perguntou.

- Bem... não. - Respondi.

- Então não vale a pena perderes o teu tempo a pensar nela. Vá, pega nas tuas coisas e vamos dar uma volta por aí. - Disse ela.

Por mais que a situação me preocupasse, a Demi tinha razão. Se a Joana se importasse mesmo, ela teria vindo falar comigo. 

* Joana *

- Está alguém em casa? - Francisco perguntou quando me viu abrir a porta e ninguém parecia estar lá dentro.

- Não sei. - Fiz-lhe sinal para entrar.

- Parece que temos a casa só para nós. - Disse ele com um olhar provocador.

- O que é que isso quer dizer? - Fiquei com receio.

- Anda comigo e verás. - Respondeu.

Ele agarrou na minha mão e levou-me para o meu quarto. Eu sabia exatamente o que ele estava a planear fazer.

- Francisco... - Disse eu enquanto ele me beijava o pescoço.

Começou a tirar a sua camisa, e ía fazer o mesmo com a minha t-shirt.

- Francisco! - Gritei para que ele parasse.

- O que foi? - Perguntou.

- Eu não sei se quero fazer isto. - Disse eu enquanto compunha a roupa que ele me havia tentado tirar.

- Joana, o que é que se passa contigo? Tenho a leve impressão que me estás a evitar. - Ele disse agarrando os meus braços.

- Eu quero fazer isto. Não sei se te lembras, mas o que nós temos deve-se unicamente a um jogo do verdade ou consequência! - Disse eu.

- Sabes que mais? Estou cansado. Eu tentei. Talvez o melhor seja sair da tua vida. - Ele pareceu ficar furioso.

Pegou na sua camisa e saiu de casa furiosamente.

- Boa, agora estou completamente sozinha. - Disse para mim mesma.


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