Desvios do destino

21- Aquele da cidade

       Ao chegarem na cidade, eles avistaram uma praia, que estava cheia de gente, a avenida estava cheia e a cidade aparentava ser grande. Depois de chamarem as autoridades por causa de Gio, Pah e Hans se despediram.

— Bem — Hans falou — Já vou indo, foi bom conhecer vocês.

— Adeus — Pah abraçou todos — Eu vou ir ficar um tempo com Hans — Pah piscou pra eles — Conhecer mais sobre os animais e tal. Então até mais.

         Então os dois saíram e seguiram a estrada para fora da cidade. E os catorze andavam pela avenida pensando em como voltar para casa.

— Como iremos para casa? — Joalin perguntou.

— Aqui tem porto — Noah falou — Provavelmente o pessoal do cruzeiro veio para cá.

— E se a gente for na embaixada americana daqui? — Any sugeriu — Talvez a gente consiga.

— Boa ideia — Josh concordou — Vamos perguntar sobre o cruzeiro também.

— Mas como vamos chegar la? — Diarra pensou — Estamos sem dinheiro, mal arrumados, sem celular, praticamente sem nada.

— Já somos assim no dia dia — Lamar riu — Nada de novo.

— Vamos de ônibus — Bailey sugeriu.

— Com que dinheiro, gênio — Sabina respondeu.

— Vish — Bailey pensou — É verdade, como vamos conseguir dinheiro?

— Fazendo o que sabemos fazer de melhor — Any sugeriu — Cantar e dançar! Naquela praça ali — Ela apontou — Aposto que logo vamos conseguir dinheiro.

        Eles chegaram na praça, onde vária pessoas pessoas passavam. Noah pegou o violão e começou a tocar as notas de who would think that love e eles se posicionaram e começaram a cantar e a dançar.

"You're the best part of my day
Heart it's open, it's open
Something is pulling you to me
Like an ocean, we're flowing

Used to be shy, yeh,
used to be down, do-down all day
Use to be blue, use to be blue
Used to be shy, yeh,
used to be down, do-down all day
Use to be blue, then I met you

Who would think that love
Took the time to see
We'll be better together, you and me
Who would think that love let us find a way
Never felt nothing better, no, baby"🎶

          A medida que eles iam apresentando, várias pessoas paravam e assistiam, quando viram, já tinha uma plateia consideravelmente grande, que aos poucos, ia colocando dinheiro na capa do violão de Noah, que estava no chão, já cheio de moedas e notas.

        Quando terminaram, eles estavam exautos e famintos. Any contou todo dinheiro e ficaram feliz que ao todo, eles arrecadaram quase cem reais.

— Estou com fome — Sabina disse — Eu comeria até Açai de tanta fome que eu estou.

— Vamos na embaixada primeiro — Josh sugeriu — O que sobrar a gente compra comida.

           Ao chegar na embaixada, eles entraram um salão de espera grande, com várias pessoas aguardando chamarem sua senha. Depois de horas, eles chamaram a senha e Sabina foi para o caixa.

— Pois não? — A atendente falou — O que posso ajudar?

— Bem — Sabina explicou — Nós estávamos em um cruzeiro a dois dias atrás, mas ele teve problemas técnicos e falaram que ele iria parar em um porto mais próximo, que deduzimos que seria aqui, então eu quero saber onde esse cruzeiro deve estar, se ele já partiu...

— Vou ligar para a empresa do cruzeiro — A moça falou — Pode me falar o nome?

— Eu acho que é a Norwegan Cruise Line — Sabina pensou.

         A mulher ligou, e conversou com um dos atendentes da empresa, e depois de um tempo ela desligou.

— O cruzeiro passou aqui ontem, e já foi embora — Ela respondeu — Sinto muito.

— Não tem outro vindo? — Sabina quis saber — Nem da pra eles nos darem outra passagem, foi a XIX que comprou para nós.

— Qual o número do protocolo da passagem? — A atendente perguntou.

— Não sei — Sabina falou — Como eu disse, foi a XIX que havia comprado.

— Desculpe mocinha — A mulher falou — Sem o número das passagens não dá.

— Mas senhora — Saby estava quase indo pra cima da moça — Eu não sei, a gente afundou o bote ou sei lá, não estamos com o número.

— Não posso fazer nada então — A moça disse.

— Mas moça! — Sabina se levantou nervosa — Você não pode nos ajudar? Aaaah seus incopetentes! Enfiem esse número do protocolo no...

— Com licença — Heyoon e Josh afastaram Saby de lá e foram resolver, pois sabiam que mais um segundo ela ia estrangular alguém.

         Sabina saiu e sentou em um banco perto de Bailey, que estava olhando para ela e rindo de deboche.

— Aah! — Ela cruzou os braços — Pipipi Popopo cadê o número do protocolo, idiotas — Ela olhou para Bailey e percebeu que ele estava rindo — Se você rir eu puxo esse seu topete, bleh!

          Depois de quase uma hora resolvendo, Heyoon se aproximou, ela estava saltitante e com uma cara feliz.

— Conseguimos! — Ela falou — Amanhã va mos em um outro cruzeiro para a cidade onde estávamos hospedados.

          Depois de muito tempo, eles resolveram achar alguma coisa para comer com o resto do dinheiro, não era muito, então eles compraram vários cachorros quentes e foram para a praia ver a lua. E depois, foram para uma pousada simples passar a noite.

          O dia amanheceu, e cedo, eles seguiram para o porto esperar o cruzeiro, que já estava atrasado. Eles esperaram mais dez minutos até que um navio bem menos se aproximou com as características e o nome do que falaram que iria chegar.

— A gente vai nesse navio de boneca? — Krys reclamou.

— Ele é a metade do tamanho do outro — Heyoon falou — Mas tem Shopping.

— Finalmente — Krystian animou — Alguém me entende.

        Depois de alguns minutos, o cruzeiro chegou, não era tão grande quanto o outro, mas era bonito também.

— Tomara que nada aconteça dessa vez —Joalin falou.

— Única coisa que não pode acontecer é eu bloquear meu cartão de crédito — Krystian disse — Tirando isso, manda a ver.

          Eles subiram no cruzeiro, e um a um, seguiram para as suas cabines. Krystian logo logo arrastou Sina e Heyoon para as lojas do shopping que havia no navio. Não eram muitas, mas não os impediram de ficar horas e horas nas lojas.

CONTINUA