Prólogo.

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 Olá, caro leitor! Passei correndo para avisar que algumas partes estarão escritas na linguagem coloquial, pois o narrador tem apenas 09 anos e devemos ser coerentes com suas raízes. 

                                                                     ★★★★★★★★★★

 O clima estava ensolarado, vi na televisão, que a sensação térmica era de aproximadamente 40,3°C e estávamos jogando uma partida de futebol sobre aquele chão de areia lavada. Desde que eu era pequeno, tudo era nessa mesma humildade, na maioria das vezes nem tínhamos um par de chinelo para irmos jogar uma pelada.

 Na real... até tínhamos, mas não posso garantir que o par de chinelo não tinha um mísero prego enferrujado, por baixo. O placar do nosso jogo ficou em 3x2, para os meninos mais velhos, mas eu nem queria ganhar. 

Aqui no morro, tem um moço que é o árbitro, das nossas partidas e toda vez que algum time ganha, ele dá uma garrafa de Coca-Cola para o time vencedor. (Na verdade, isso é uma baita mentira. Ganhando ou perdendo, todo mundo toma um refrigerante bem gelado, como meu vô diz:"Também somos filhos de Deus!").

A galera estava toda reunida, eram 15:43 e todo mundo estava sentando na calçada, tentando organizar um campeonato de Playstation 2, no bar do Caco. Papo vai, papo vem... Decidimos que o campeonato não iria valer nada, mas todos iriam comer batata-frita e beber bastante refrigerante, mas os refrigerantes com certeza iriam ser daqueles mais baratos, pois aqui no morro ninguém é rico. 

Estava marcado, amanhã de tardinha iria rolar um campeonato e tanto! Espera aí, vovó tá gritando-me na metade do morro, ela está mandando-me ir pra casa, pois já está na hora. - Valeu, gente! 

O Suburbano. EM PAUSAOnde histórias criam vida. Descubra agora