Minhas cartas No Grut

Anel

Cartas. Eu tenho poucas, mas com poucas sinto que são muitas, ao total são sete, todas com destinatários, nunca enviadas, quando eu ganhei um caderno pequeno, pensei em escrever uma carta, porém veio outras. A primeira carta foi a da Pamela, uma garota que conheci no meio do ano, do fundamental 2.
A pamela é uma garota loira, do cabelo de escova, e olhos verdes, da pele clara. Ela é uma menina do mesmo colégio que o meu, e eu comecei a gostar dela. A melhor amiga dela, Isabela, também virou minha melhor amiga, até que ela foi a primeira pessoa a saber.
Quando eu contei para ela, ela ficou muito empolgada, porque ela acabou me contanto, que a Pamela tambem gostava de mim, e isso me deixou empolgado demais, e ela queria que eu e a Pamela, ficássemos juntos. Eu tentei mas não deu certo
Então eu escrevi a carta, essa carta:

Olá Pamela,
Tudo bem? Espero que sim!
Por meio desta carta estou a informar que realmente gosto de você. Acho que você já sabia disso e agora está realmente claro. Como sei que você nunca vai ler está carta, por que nunca vou entregar, você deve saber que eu realmente gosto de ti.
A um tempo eu fiquei realmente em dúvida se eu gostava mesmo de você, então comecei a me afastar um pouco. "Tomara que você não tenha achado que eu não queria sua amizade". Mas quando eu te via com outros garotos eu ficava: "não isso não esta certo, era para ver eu ali !"
E hoje estou aqui escrevendo uma carta que você nunca vai lá, mas vai saber dos meu sentimentos por você.

Com amor, Pedro.

Quando eu escrevi a carta, eu estava gostando da pamela, até porque não tem como não gostar dar dela. Vou explicar como foi tudo.

Certo dia, eu estava no ônibus com minha amiga, Ariane. Estávamos em um ônibus articulado, nos estamos de costas para o motorista, sabe aquele banco que tem três acentos, e dois são de costas e outro não, então estava lá.
A pamela estava nesse mesmo ônibus, em pé, com sua amiga, Isabela. Eu sempre via as duas, mas nunca falava com elas, até porque neste instante eu não sabia nem seus nomes. A Isabela tinha costume de sempre levar bolacha, eu olhava tanto para elas que um dia ela pensou que eu queria a bolacha, e me ofereceu, e foi ali que uma amizade começou.
A partir daquele momento nós começamos a nos enturmar mais, assim veio, Laís, Yasmin, Joana, Vitória, Ana Paula, Gabriel, Rafael, Ariane, Macksuel, Milka, Evelyn, Rafaela, Gustavo... resumindo, viramos um enorme grupo.
Em um dia, eu, Pamela, Isabela, fomos de metrô, fomos com uns amigos, mas não os mesmo do ônibus, quando chegamos na estação onde nós descemos, pegamos um ônibus, e nesse aconteceu a ligação entre mim e a Pamela.
Eu estava com o celular na mão e tirei uma foto, com a mão dela e a minha cruzada, para postar nos status, com a legenda "até quem enfim", e com isso ela me deu um anel, um anel azul, lindo, maravilhoso.