As aventuras da Renner

Finalmente a própria casa

O início

Já fazia muito tempo que eles se conheciam, eram amigos já a quase uma década, Caio, Bia, Ana, Marcon, Clara, Carol e Toti. No ano de 2022 tiveram de se separar por um tempo, eles viraram adultos, tinham de cuidar das próprias responsabilidades. Porém no fim de 2025, as coisas mudaram um pouco, Caio, o mais velho do grupo, resolveu marcar um encontro no local onde mais iam no passado, o nosso querido shopping, ao reunir todos, ele bola um mirabolante plano, fazer com que todos morem juntos, fazendo assim, a aventura começar:

– Nunca.- Diz Clara sem pensar duas vezes- Quase nenhum de nós tem responsabilidade o suficiente para conseguir cuidar de uma planta, imagine de si mesmo!- Ela exclama, nem um pouco confiante da ideia.

Apesar de aparentar doce, a mais nova era muito decidida e não iria aceitar essa ideia tão facilmente, ela se preocupava com os amigos, e sabia que, querendo ou não, aquilo acabaria em uma grande catástrofe.

– Não exagere, Clara, ninguém vai morrer de ficar um tempo cuidando de si mesmo.- Diz Marcon alegre com a possibilidade de ficar com os amigos novamente.

– Prometemos que nada vai pegar fogo! Nos primeiros dez dias pelo menos.- Fala Carol ajudando do jeito dela- Somos adultos agora, somos responsáveis.... Ou quase isso!

– Vai lá Clara, dê uma chance, o que pode dar de errado?- Caio pergunta logo atrás, tentando evitar que alguém diga algo que faça com que Clara ficasse ainda mais apreensiva.

A mudança

Depois de um grande tempo de insistência, finalmente Clara aceitou que havia perdido e resolveu apenas concordar com a ideia.

Porém, como ela tinha dito, o dia da mudança foi catastrófico, Toti mal se preparou para a mudança, levando apenas uma mochila pela metade, onde só tinha seu carregador, um hamster e pó para fazer tapioca, para ele, era o que precisava; Bia, ao contrário do amigo, trouxe duas malas só de coisas de naruto, uma mala só de action figures, além de outras duas mochilas e duas malas; Carol trouxe quase tudo em uma mala de lhama; E o resto do grupo... Bom, não tinha nada que chamasse muita atenção além da mochila de ursinho de Clara e o pacote de Pringles de cheddar pela metade que Caio carregava nas mãos.

Como são adultos muito responsáveis e inteligentes, eles não planejaram praticamente nada, sendo que no primeiro dia tiveram de dormir em colchões infláveis, além de comerem apenas salgadinho e ficarem até tarde ouvindo música.

O planejamento

Eles se organizaram em alguns grupos para a difícil missão que vinha pela frente,   comprar as mobílias do apartamento. Tentaram colocar as pessoas sm grupos que pelo menos um conseguiria ser útil: Caio e Marcon foram atrás dos móveis; Ana e Clara as decorações ( apesar da ideia original ser de Clara ir com a Bia, porém da última vez a outra não se controlou e comprou TUDO de anime ); E por último, Carol e Toti deveriam comprar a televisão e os outros eletrodomésticos, porém por insistência da garota eles acabaram indo tomar sorvete e compraram um pequeno gato, que causou uma discussão que durou 5 horas, apenas para decidir o nome do felino.

Toti queria colocar o nome do bichano de Alfredo e Carol Parágrafo, depois de um longo tempo de argumentação e uma votação com os integrantes da casa, Parágrafo ganhou de 5 à 2, apenas Toti e Caio votaram em Alfredo, e olha que o gato era fêmea.
[16/1 16:40] Imōto: Devido ao que Carol e Toti fizeram da última vez, todos tiveram de passar a segunda noite desenhando e conversando, já que na casa não tinha mais nada para fazer.

No terceiro dia, Bia foi com Carol comprar os eletrônicos, como pode ver pelos últimos feitos uma dupla muito eficiente, porém, conseguiram completar a tarefa, com alguns itens extras, duas camisetas, uma escrita: "I'm a lhama, a fabulous lhama" e a outra: "Bem gay", representando perfeitamente as personalidades das duas.

Primeira merda

Apenas alguns dias depois da adoção, eu, a incrível Parágrafo, já consegui sumir. A humana Carol se prendeu no banheiro, ficando dois dias lá, maior parte do tempo chorando. Todos os outros membros da casa me procuravam desesperadamente pelo bairro, tipo, uma gata filhote linda e fabulosa como eu super vai ter a vontade de ficar dando voltinhas pelo bairro pra acabar morrendo atropelada ou encontrando algum tipo de traficante.

Depois de mais ou menos uma semana eu fui encontrada, por quem? Pela humana Bia que tentava pendurar uma bandeira arco-íris super fashion na sacada, provavelmente ela só queria arranjar um afazer e evitar a minha procura, mas conseguiu ter a honra de me encontrar.

Pela minha volta, os integrantes fizeram uma festa, foram dois dias de folia e xingos de vizinhos, com muita bebida e um troço redondo e com gosto de o que vocês chamam de 'Diabetes', com uma cobertura de chocolate em cima.