Capítulo II

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Depois de um bom tempo dentro daquele trem, cheguei em casa, minha mãe já estava a se preocupar.

-Oh meu deus, filho onde você esteve esse tempo todo?- seu semblante preocupado se acalmou assim que a abracei e a olhei com um sorriso no rosto.

-Eu consegui, irei gravar minhas próprias músicas mãe!- nesse momento, o orgulho já se instalava em seu olhar.
Comemoramos por um bom tempo, mesmo escutando algumas buzinas tocando lá fora, um brevê sinal que o exército já estava começando com suas rondas.

Assim que me deitei na cama o olhar do garoto ainda ficava nos meus pensamentos, aquela foi a melhor sensação que eu senti, embora confusa.  Eu nunca havia sentido aquilo.

O garoto era muito recatado,  com toda certeza seria de uma família rica.
Eu acabo me perdendo em meus próprios sentimentos e, bem, adormeci...

Em outra cidade

Levei uma enorme bronca dos pais assim que cheguei, engraçado que ele me dá um monte de trabalho e no final eu sou culpado pela demora, mas ok.

Meu dia foi muito cansativo,  precisava fazer qualquer coisa que me relaxasse, e lá fui eu escrever uma pequena frase.

Meu jeito desastrado, teu andar apressado, e o olhar que me encantou!

Estou estava a falar do garoto a quem esbarrei hoje, foi uma sensação estranha. Não faço noção do que foi aquilo.
Meu pai entrou no quarto, amacei o papel e joguei debaixo da cama, levei uma brevê bronca por ainda estar acordado, então me deite.
Embora eu tentasse dormir, eu estava confuso com tudo aquilo que aconteceu hoje. Perdido em meus pensamentos,  foi assim que eu permaneci, até a chuvar vir ainda mais forte.

No outro dia acordei atrasado, me xinguei em tudo quando foi palavras. Eu não podia me atrasar, hoje será feito os cartazes da pequena manifestação,  hoje veria Yugyeom e o ajudarei  em sua  peça teatral.

-Você está atrasado Im- Meu pai diz com seu semblante ranzinza-  Hoje passarei na empresa, hoje olharei o movimento e quero ter certeza que tudo está ocorrendo bem por lá.

Apenas  assenti, eu não estava com cabeça para ver meu pai no trabalho, na verdade  eu não queria nem ir trabalhar.  Hoje o dia seria frustrante.

-Querido,  logo você irá casar- Mamãe comemora como se fosse a melhor notícia do mundo- Eu e seu pai já escolhemos a jovem, Jaebum ela é perfeita para você.

Olhei para  eles sem reação, eu não queria me casar agora, fechei o  punho e  contei até dez. suspirei profundamente e sorri.

-Certo- disse sem humor algum.

Após o  café frustrante desta manhã, andava apressadamente pelas ruas movimentadas da cidade.

Se casar agora, seria a pior coisa que me aconteceria. Eu estou na flor da juventude, certo que não sou tão novo assim, mas sinceramente, não imaginava um novo romance a essa altura do campeonato. 

No outro lado da cidade, despertando-se

Acordo com o barulho de um maldito relógio tocando. Desligo-o, esfrego meus olhos com minhas mãos enquanto continuo deitado, olhando pro teto vazio do meu quarto, onde apenas uma lâmpada prevalecia.

Ouço duas batidas na porta, provavelmente era minha mãe.

-Entre!-digo praticamente forçado, eu simplesmente não gosto muito de conversar com as pessoas de manhã, mas eu sempre me esforçava. 

-Bom dia querido! A rádio mandou outra carta, querem você lá daqui uma hora.- nunca tinha visto uma carta chegar tão rápido. 

-Tudo bem!- ela saí do quarto, provavelmente iria terminar de fazer o café da manhã.  Levanto-me da cama, a animação começava a tomar conta do meu corpo, será que eu finalmente iria gravar uma música? Isso séria sem sombrass de dúvidas, bestial.

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