Frio

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Tudo começa de madrugda com um forte clarão azul-claro no interior do Missouri. O meteoro chegou sem mostrar vestígios de barulhos então ninguém acordou para olhar o que era, a nao ser o pequeno Nate, um garoto de 13 anos que estava acordado fazendo liçao de casa naquela hora.

Quando Nate viu o clarão foi correndo pro quintal da fazenda olhar o que era. O objeto havia caído depois do milharal do seu pai, exatamente aquele que morria de medo depois de ver muitos filmes de alienígenas assassinos, mas alguma coisa em sua cabeça dizia para nao deixar ninguém encontrar o objeto antes dele então, voltou pro quarto para pegar um casaco e uma lanterna fazendo o máximo de silêncio possível, nao queria nem imaginar o que o pai faria se o pegasse acordado àquela hora.

Saiu de casa e entrou no milharal com a lanterna guiando seu caminho. A noite nao estava fria quando saiu de casa, mas parecia que quanto mais se aproximava do lugar onde viu o clarão o ar ficava mais gelado.

Só havia entrado naquele milharal uma vez na sua vida toda, e se perdeu de seu pai la dentro naquele dia, mas naquele momento ele sentia para onde deveria seguir caminho, como se algo o chamasse para a direção certa. O caminho era apertado e denso o que deixava a lanterna um tanto quanto inútil mas finalmente chegou no lugar que queria.

O objeto não havia caído depois do milharal, mas sim no meio dele o que causou uma cratera enorme e fumacenta, mas nao era uma fumaça quente, era fria e gelada como aquela que sai dos cubos de gelo que ficaram muito tempo no congelador. O que mais chamou a atenção de Nate foi o cristal que estava exatamente no centro da cratera, ele emitia um brilho forte azul-claro de cegar os olhos.

Nate quis muito tocar no cristal para saber o que aconteceria, apos relutar muito contra si mesmo ele se ajoelhou do lado do cristal e o tocou com o dedo indicador. Uma visão de um garoto adolescente todo ensanguentado deitado no chão surgiu diante dos seus olhos, algo estava segurando o garoto no chão enquanto ele sangrava e encarava Nate. Sentiu uma extrema vontade de chorar e um ódio profundo, queria salvar o garoto como se fosse a coisa mais importante de toda a sua vida, se levantou e tentou correr na direção do garoto, mas algo o segurava e arranhava seus braços o mantendo no lugar onde estava. Ele chorava e gritava ordenando que o soltasse e que parasse de fazer mal ao menino ferido, então viu que o indivíduo foi levantado no alto por um tipo de arpão ou lança, era aquilo que causava o sangramento e a agonia do garoto no chão. Nate gritava e se debatia tanto sem saber porque, afinal nunca havia visto aquele menino em toda a sua vida. Então sentiu um forte golpe em sua cabeça e tudo ficou escuro e frio.

Abaixo De Zer0Onde histórias criam vida. Descubra agora