Capítulo II

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De repente, ouviram uma mulher gritar. O grito se transformou em um gemido e, do nada, sumiu. A casa finalmente ficou quieta de novo. Porém, um dos homens sentiu algo respingar contra sua testa. Algo pingava do teto e formava uma pequena poça vermelha no chão. Para seu horror, os pescadores perceberam que era sangue.
De repente, uma porta no andar de cima se abriu e o chão tremeu com o som de passos pesados. Parecia que uma mulher estava sendo perseguida por um homem. Os pescadores assustados ouviram vozes desencarnadas na escuridão. Um homem gritou de raiva. Uma mulher gritou de dor. Eles ouviram objetos sendo arremessados ​​aqui e ali com muita força. Longas gargalhadas horríveis encheram a casa. Isso tudo continuou por bastante tempo. Os pescadores já estavam pensando ficando loucos. Então, houve silêncio.
Os pescadores se amontoaram e ficaram à espreita. Depois de alguns minutos, eles ouviram algo descendo as escadas. Parecia alguém arrastando algo pesado que batia em cada degrau podre. Os ruídos de raspagem e batidas vieram pelo corredor da frente e a porta da frente se abriu. Soou como se algo fosse lançado lá fora, aterrissando com um baque entre as ervas daninhas. Então a porta se fechou e novamente, houve silêncio.

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