silent war;joohyuk

eight.

Depois do momento entre os garotos, tudo pareceu leve por um instante, mas não podiam levar-se por isso, eles ainda se sentiam um pouco estranhos um com o outro, afinal aquilo era bem anormal.

Eles se entreolharam muitas vezes, era novo, mas aquilo poderia atrapalhar tudo, Jooheon pensava.

Os pensamentos de Minhyuk ainda se passavam rapidamente por sua cabeça, eram várias coisas ao mesmo tempo, seu coração agora se animava mais ao ver Jooheon, aquilo não poderia estar acontecendo, não agora.

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O rei HyunJin estava em sua torre olhando para seu reino, tudo que ele mais temia estava acontecendo, ele não podia permitir aquilo, o nome de sua família seria sujo.

Se guardamos isso por tanto tempo, não era necessário vir à tona agora, ele pensou.

Desde o dia com Minhyuk mal via o garoto em casa, até que resolveu tomar uma atitude, se o garoto escolheu ir contra a família, a família iria contra ele. Mandou guardas sem armaduras ficarem de olho no garoto, toda hora, o seguindo sutilmente a cada canto que o herdeiro ia.

Minhyuk após o encontro com Jooheon — que havia dito que ficaria na cabana aquele dia — voltou para o castelo, todo o plano dos dois estava pronto, era inadmissível para eles os moradores de ambos reinos continuarem vivendo naquele caos que era todo em volta de grandes mentiras e mal entendidos.

Ele adentrou o castelo pelo jardim — como sempre — e seguiu seu caminho até a sala imperial, onde normalmente seu pai recebia bobos da corte ou algo para seu entretenimento.

O castelo estava silencioso, seus passos eram claramente audíveis, logo viu a imagem de seu pai se aproximando.

— Bom saber que me esperava, temos muitos assuntos a lidar. — O jovem disse com seu queixo erguido em sinal de afronta.

O local era tenso, Hyunjin estava preparado para os truques de MinHyuk, ele conhecia seu filho, e estava preparado para matá-lo em sua primeira tentativa.

— Deixarei que fale a vontade, filho, me entretenha bem. — O rei disse ao se sentar em seu trono recebendo um olhar incrédulo — Hoje você pode falar até...o fim.

O herdeiro estava confuso e apreensivo com as palavras de seu pai, algo estava errado.

— Eu irei revelar. — Minhyuk disse levemente. — Para todos. Irei contar todos os segredos, e irei lutar até o fim, para ver sua cabeça ser arrancada, pai.

O rei soltou uma risada irônica.

— Só o rei pode mandar alguém ter a cabeça decepada.

— Pela lógica, eu já sou o rei, seu reinado já chegou o fim.

— Talvez, mas sabe, Minhyuk. — Ele se levantou indo até seu filho. — Imagina como vai ser, quando revelarem que o herdeiro morreu envenenado como a rainha? — Ele disse fingindo uma tristeza exagerada.

— O-o quê está falando?!

— Já estou ansioso para ter sua cabeça em minha sala, assim como a da sua mãe.

Ao ouvir aquilo Minhyuk arregalou os olhos e prendeu a respiração sem perceber.

— Você…é um monstro! — ele disse incrédulo sentindo seus olhos arderem com lágrimas e puxou sua espada, imediatamente a apontando para seu pai que riu.

— Eu preciso manter o reino, filho, nem que uma vida ou outra tenha que ser tirada. Eu prometo que vou inventar um ótimo funeral. Levem-o. — o rei disse por fim e Minhyuk viu os guardas se aproximarem de si.

Num movimento certeiro, Minhyuk usou tudo que aprendeu em sua aula de esgrima e atacou seu pai mantendo a espada em seu estômago, enquanto ele que contra-atacou pondo a dele por sua vez no pescoço de Minhyuk.

— Você pode me matar...mas eu também irei fazer minha parte.

Após essas palavras o rei o olhou nos olhos logo arregalando os seus, sentindo um ardor em seu tronco e os olhos de Minhyuk o encararem firmemente.

— Acho que eu ganhei.

O jovem proferiu por último retirando sua espada e a encravando mais uma vez no estômago de seu pai e a retirou por fim o deixando cair.

Olhou para trás e tinha os guardas todos começando a o cercar.

— O que estão fazendo? acho que esqueceram, eu sou o rei. — Hyuk disse firme e teve o olhar de todos sobre si que logo abaixaram suas armas.

Ele estava certo após a morte do rei mesmo que antes da coroação, ele era o rei, não podiam o atacar.

— Acreditem, é um favor não só para mim, é para todos.

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mo’s eu precisei fazer essa mudança no cap pq eu percebi q eu tinha errado muito na minha antiga decisão e poderia atrapalhar o foco da história, espero que entendam.