Casados? - Stydia

Paixão? Tá admito.

— Desculpa, desculpa.- Lydia pedia enquanto empurrava algumas pessoas, só sabia correr também, totalmente desesperada pelo doido do Stiles que gritava correndo atrás de si.

— LYDIA VOLTA AQUI!

— ME DEIXA EM PAZ!

Lydia correu até um beco cheio de barracas, tinha várias pessoas andando, comprando, vendendo. Olhou para trás tentando encontrar Stiles, estava cansada, tinha que fazer mais exercícios. Relaxou quando percebeu que ele não vinha mais em sua direção.

— Ufa, estou livre. - Sussurrou.

Começou a andar, a passar por espaços, a tentar se localizar naquele ambiente, visto que, estava perdida.

— Te achei.

Se assustou quando sentiu uma mão tocar seu braço, soltou um grito empurrando a pessoa, tropeçando em um pé desconhecido e caindo como uma jaca, bateu a cabeça no chão e desmaiou.

— Garota, garota…- O rapaz que tocou nela, pensando ser sua esposa.- Meu Deus, matei a garota de susto. - Mexeu no ombro de Lydia, vendo algumas pessoas observando o homem mais velho tocar na garota que desmaiou.

— NÃO TOCAR NELA!

O homem se assustou com o grito, Stiles correu em direção deles, abaixando ao lado de Lydia.

— Te peguei.- Disse.- Valeu senhor, agora cuido dela.

Stiles pegou Lydia no colo.

— Tá gorda ainda por cima.- Disse ele, começando a andar pensando em uma forma de se vingar.

O tempo passou, e Stiles se perdeu, não sabia onde tinha ido parar, principalmente, depois que correu atrás de Lydia sem saber ou decorar o caminho que passou, bom, tinha pensando que os idiotas dos seus amigos iriam lhe achar, lerdo engano.

Agora, suava feito um frango que ia ao fogo, carregando Lydia que não tinha acordado, então, pensando em como retornar para casa encontrou com um homem na esquina de um beco. Ele tinha uma postura suspeita, mas não é algo que Stiles percebeu, né.

— Ei, onde tô? - Perguntou Stiles.

— Quer chegar no inferno?

— No hospital sim.- Respondeu Stiles, estava preocupado com a idiota.

— Segue reto, vira a direito, esquerda, centro, esquerda, direita, 100 km na curva, esquerda, segue reto, faz a curva na esquerda, direita, 300 M, esquerda, direita, direita, esquerda, vai ver uma caminhonete, pegue ela e dê o fora daqui.

Stiles assentiu, confuso.

— Valeu cara.

Stiles começou a andar, olhou para trás vendo o homem ser abordado por um jovem, ambos trocarem algo e cada um virar e se mandar dali. Deu de ombros, cada um com suas estranhezas, focou na resposta que ele deu.

(...)

A alma dele foi ao céu ou ao inferno e voltou.

Stiles encarou aquela caminhonete estranhando o fato dela estar no lugar indicado pelo desconhecido, observou que o banco que tinha na frente estava ocupado com várias sacolas pretas. Encarou a parte de trás vendo que tinha alguns porcos, pensou que teria que tirar as sacolas e jogar fora. Então, decidiu jogar Lydia junto com os porcos como forma de vingança.

Ele ainda não entendia o motivo de sentir tanta raiva, mas ela estava ali lhe cutucando com vara curta, afinal, não importava o que acontecesse Lydia não poderia se quiser pensar ou ficar com outro homem. Ela era SUA! APENAS SUA!