Sr. Walter (Retirado)

Capítulo 1• Conto Gay|+18|

Erick

     Eu nunca  imaginei que simples calafrios sentidos na pele, fossem transformados em um tesão que mais se assemelham a ardência do fogo em chamas.
    O meu corpo ardia em prazer ao ver os olhares libidinosos do descarado do Sr.Walter pra cima de mim.
   Era como se ele tivesse desejando cada parte do meu corpo, eu via fome em seus olhos pervertidos, mas não era fome de comida, era fome sexual e cheia de profusões carnais, desejos libertinos que ele emanava para mim através daquele olhar sufocante!

   Eu era apenas um garoto de 19 anos, e estava naquela fase de dúvidas e descobertas quanto a minha preferência sexual.
   Eu não nego que já fiquei com algumas garotas do colegial, mas elas não causavam esses excitamentos em mim e nem no meu corpo. Essa ardência sequiosa impregnada no meu corpo era nutrida pelo combustível do desejo sexual, e sentido apenas por homens...
    No intervalo das aulas, eu gostava de observar os meninos mais lindos e disputados do colegial jogando uma partida de futebol, eles eram sarados e viviam sempre cercados por aquelas meninas chatas e de comportamento frescurento.  
  Dentro do meu íntimo eu os desejava, e cheguei algumas vezes até bater punheta escondido no banheiro, depois de ver aquelas pernas masculinas torneadas sendo exercitadas nas aulas de educação física.
  Eles olhavam para mim sem grandes expectativas, pois eu passava a imagem de ser mais um garoto magricela e beiçudo nas aulas de educação física e sem talento algum para os jogos. Mas os olhares deles eram de escárnio pra cima de mim, e nenhum daqueles olhares se equiparava ao olhar sedutor do Sr.Walter, o homem que residia nas proximidades de casa e que todas as manhãs passava devagarzinho a bordo do seu carro em frente da parada de ônibus onde eu costumava ficar à espera do transporte, ele me fitava de maneira explícita, ousada e convidativa.

    Mas isso não soava tão estranho assim para mim. Eu achava que o Sr.Walter apenas zombava de mim. Mas não. Eu estava enganado. Os dias foram se passando e aqueles olhares dele se tornavam cada vez mais ousado e insistentes.
   O que me deixava apavorado era o fato dele ser casado e ter a faixa de idade de quase quarenta anos. Ele é do tipo bonitão, barbudo e viril, e, é adepto de musculação, e ostenta um corpo físico nervudo.
    Eu ficava confuso quanto aqueles olhares dele pra cima de mim, e o quanto isso deixava meus pensamentos em perfeita anarquia dos sentidos.
     Ele me olhava sensualmente com aquele par de olhos ferréos e castanhos, e fazia uns trejeitos obscenos com a boca.
"Descarado!" Eu dizia mentalmente.
    Nesse dia, eu cheguei em casa às pressas depois do Colégio, e larguei a mochila na sala e corri direto pro meu quarto. Meus pais estavam àquela hora no trabalho, sorte a minha em ser filho único pois tem suas vantagens, e uma delas, é ter   privacidade.
Daí surgiu minha veia sensível para vê o mundo onde vivo com os olhos do amor, pois sendo filho único os mimos eram todos para mim, eu não acredito que hoje em dia possa exisitir amor, acho que o amor está nos animais e nas poucas pessoas que amamos. O resto da vida banalizou-se com o supérfluo ofertado nas nossas fuças.

De tão aflito que eu estava e transbordante de tesão por aquele homem, que logo entrei no quarto e me livrei das roupas que usava...

*Continua...

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