prologue.

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prólogo.
WHAT WOULD
YOU DO IN
MY PLACE ?

 WHAT WOULDYOU DO INMY PLACE ?

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A DOUTORA MARTIN OLHOU PARA BAIXO PARA COÇAR A CABEÇA. Através do seu cabelo vislumbrou a expressão apreensiva, como se ainda estivesse formulando um conselho que realmente fosse capaz de ajudá-la. Ela ainda não deve ter notado que percebi isso, pensou, mas em algum momento notará. Suas mãos começaram a soar quando a loira a sua frente sorriu carinhosamente, tentando confortá-la. Nunca que pensaria contar dele para alguém, e estar fazendo isso diante de uma psicóloga era a última coisa que pensara em fazer em tantos anos.

— Então você está querendo saber o que eu faria em seu lugar? — Perguntou Linda, colocando água no copo.

— Exatamente. Depois de tantos erros, você ainda assim correria atrás de um amigo de séculos? — Vozeou Katherin, cruzando as pernas.

— Na verdade não. — Linda proferiu, pensativa. — Não vale a pena, Katherin. Se ele te magoou incontáveis vezes e ainda assim você ficou lá por ele, significa que ele nunca mereceu sua amizade. Pessoas assim você joga para escanteio, não toma a dor dele pra você. Não importa se ele não tinha uma relação boa com a família. Isso não dá para ele o direito de te ferir emocionalmente. Era uma relação abusiva, entende?

— Perfeitamente, Doutora. — Mcgrath balançou a cabeça positivamente. — Mas e se eu tiver assuntos pendentes a tratar com ele?

— Se for te deixar em paz com a sua mente, você deve conversar com ele. Tem que ser algo justo, sem revirar o passado. — Vozeou a terapeuta.

         Katherin sorriu internamente, sentindo-se inchar de felicidade porém medo em rever Lucifer novamente. Eu tenho que fazer isso, pensou. Queria vê-lo, destrancar seus segredos, levá-lo de volta ao inferno, mas ao mesmo tempo não queria. Tinha medo que, quando olhasse para ele depois de tanto tempo, trouxesse a tona tudo de novo e, assim, se convertendo também a um anjo caído como Amenadiel fora há alguns dias. Foi Ele quem confiou a ela a tarefa de levar o Príncipe das Trevas de volta ao inferno, portanto, agradaria ao mesmo. Katherin tinha muitas coisas a conversar com Lucifer, algo muito pior do que tristeza, mais prejudicial que a mera frustração. Era algo que Lucifer merecia: ter seu próprio inferno.

— Doutora, está me dizendo para eu o machucar com ele fez comigo? — Katherin indagou, com um sorrisinho de lado. — Ah, sua danadinha...

— O que? Não, eu não...

— Doutora Linda, você é incrível. — Katherin levantou do sofá, indo até a porta de saída e a abrindo. — Muito obrigada, até a próxima sessão. — E então bateu a porta.

— Parece alguém que eu conheço. — A Doutora revirou os olhos.

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Hey everyone!

Prólogos geralmente são
pequenos, não se assustem amores.

Eu tô rindo muito desse prólogo, pq a Katherin é meio que a versão feminina do Lucifer quando se trata de terapia.

BELIEVER ◦◌ luciferOnde histórias criam vida. Descubra agora