Ele está morto. Sua pele ainda está quente quando o toco. Seus olhos de um castanho claro estão abertos, mas já sem vida, como se observassem parados uma daquelas tardes acinzentadas. O cabelo preto cai, contornando seu rosto.
Ele se foi. Está bem em minha frente, mas minha mente não consegue processar o que vê. Uma morte violenta. Ainda é possível notar a marca vermelha ao redor do pescoço, que antes guardava a corrente de amizade que eu o presenteara a apenas um mês, em seu aniversário de dezoito anos.
Eu ainda estava parada ao lado do corpo quando a polícia local chegou, enchendo o cenário com o som de suas sirenes. Aparentemente alguém havia telefonado reclamando do barulho atordoante de choro que se estendia por toda a vizinhança.
Num instante eu estava lá, aos prantos. No outro, a escuridão tomou conta de tudo, como se alguém tivesse apagado as luzes em minha cabeça – mais tarde soube que tinha desmaiado. Acordei na delegacia, um pouco confusa e desorientada. Aos poucos as informações foram se organizando e o que eu mais temia me sobreveio: Mack havia morrido.
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Arquivo 289
RandomMack está morto. Ana não consegue suportar a perda do melhor amigo. Sem provas o suficiente para incriminar qualquer pessoa, a polícia resolve arquivar o caso. Meses após o acontecimento, Ana decide reabrir o caso por conta própria e descobrir quem...