Capítulo 10

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-É sempre a mesma coisa-Martina começou a contar.-Eu estou trabalhando, limpando a despenca, até que dois homens entram e começam a mexer comigo, de início eu nem me importo e continuo meu trabalho, até que um deles vem para perto de mim me chamando de Tinita, que é o apelido que meu pai me deu, e começa a passar a mão em mim e logo o outro se junta a ele e eu começo a gritar e a tentar sair dali, mas do nada um outro homem, que provavelmente ouve meus gritos entra na dispensa e eu acordo assustada olhando o homem...

-E quem são esses homens?-Perguntei.-Os conhece? Se sim, como?

-O que me chama de Tinita é um antigo amigo meu de infância, o Peter, o outro é o amigo dele, Pepe, ambos já foram meus amigos quando mais novos, mas depois as coisas mudaram e eles começaram a me olhar de outro jeito, mas nunca tentaram nada por respeito a meu pai, mas logo que o mesmo faleceu ambos tentaram mas minha mãe logo apareceu e fomos levadas por Diego a sua casa. Já o homem que entra no final é você, e começa a brigar com Peter e Pepe mas sempre acordo nessa hora.

Eu não sabia o que falar então apenas a abracei e beijei-lhe a testa e a deixei deitar sobre meu peito.

-Não te preocupes Mi Pequeña, não vou deixar que ninguém faça algo com você, estarei aqui para te proteger viu..-Não sei porque falei isso, mas me senti obrigado a falar. Não! Eu não podia estar me encantando por essa menina, não vou quebrar minha promessa.

Martina e eu ficamos conversando quase todo o caminho, sempre tínhamos um assunto novo e a cada conversa ia surgindo outros. Sei lá, parecia que rolava algo, mas ambos não sabemos o que era. Quando estávamos próximos à cidade de Córdoba, Martina adormeceu novamente em meu peito e assim ficou até chegarmos ao hotel.

Nem Tudo É Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora